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Chega ao Rio a revista Traços, vendida pela população em situação de rua

Revista, que já circula em Brasília há seis anos, se propõe a gerar um ciclo de renda para pessoas em vulnerabilidade econômica

Teresa Cristina, cantora e compositora, na primeira capa da edição carioca (Divulgação/Divulgação)

Teresa Cristina, cantora e compositora, na primeira capa da edição carioca (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em 13 de julho de 2021 às 17h31.

Começou a circular esta semana no Rio a revista Traços, com a proposta de levar informação cultural de qualidade e dar suporte social para pessoas em situação de rua. Traços já circula com sucesso há seis anos em Brasília, gerando renda para custear gastos básicos, como moradia, alimentação e saúde para população em estado de extrema vulnerabilidade socioeconômica.

A revista é vendida pelos “porta-vozes da cultura” que, ao entrarem no projeto, recebem cerca de 20 exemplares para serem comercializados por R$ 10 cada um em locais de grande circulação de pessoas. A cada venda o grupo fica com R$ 7 e usa o valor restante para a compra de novos exemplares, mantendo o ciclo de geração de renda.

No Rio, a Traços começa a circular com cem porta-vozes em mais de 60 pontos de venda, distribuídos, inicialmente, na zona sul, no centro e em Niterói.

O jornalista Bernardo Araújo será o editor-chefe da edição carioca, que traz em sua primeira capa a cantora e compositora Teresa Cristina, falando sobre carreira, racismo e pandemia. O projeto tem incentivo cultural do Governo do Rio e apoio das prefeituras do Rio e de Niterói, além do patrocínio da BAT Brasil.

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