Novos emojis devem estar disponíveis em todos os sistemas operacionais e redes sociais no próximo ano (Divulgação/Divulgação)
Bússola
Publicado em 2 de outubro de 2021 às 10h00.
Por Danilo Vicente*
No último 14 de setembro, o Consórcio Unicode, entidade que controla uma codificação universal de caracteres (sim, existe isso!), aprovou a criação de 37 emojis. Novas saudações, uma boca mordendo o lábio, corais, bateria fraca, reis e rainhas, carinha com olhos marejados... a lista é grande, mas com uma novidade importante: muito mais diversidade.
Além de uma série de novos tons de pele em aperto de mão e em mãos fazendo um coraçãozinho, não há mais classificação entre homem e mulher. Entram em cena os emojis de “pessoas”: pessoa com coroa e pessoa grávida, por exemplo, para garantir representatividade de não-binários ou de gênero fluido.
O maior símbolo da mudança é a chegada de uma pessoa com imagem masculinizada e grávido. Porém, este ainda não é o mais querido da “nova turma”. O “derretido” vem ganhando a preferência nas redes sociais — e no World Emoji Awards (sim, também existe isso!) ficou em primeiro lugar na disputa sobre o “mais esperado”.
Em 2022, os novos emojis devem estar disponíveis em todos os sistemas operacionais e redes sociais. De acordo com a Emojipedia (sim, ainda tem isso!), Apple, Google e Samsung devem implementar a novidade entre janeiro e agosto.
Esse movimento em busca de diversidade é complementar ao que as empresas já vêm implementando. Hoje, há muito mais variedade nos emojis, com gênero não-binário disponível para quase todas as figuras humanas, incluído sereia, zumbis e vampiros. Outra novidade foi o emoji da menstruação, um símbolo muito aguardado por organizações de defesa dos direitos das mulheres, além dos que representam pessoas com deficiência — por exemplo, emojis de objetos como cadeira de rodas e bengala.
Aliás, o “chora de rir” é o emoji mais usado no mundo. Mayank Kejriwal, professor assistente da Universidade do Sul da Califórnia, pesquisou 1,5 bilhão de tuítes para definir o ranking. No Brasil, segundo ele, o mais popular é o coração.
*Danilo Vicente é sócio-diretor da Loures Comunicação
Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.
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