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Caged x IBGE: duas leituras no emprego

Coluna de Alon Feuerwerker analisa como os números do emprego divulgados hoje podem ser lidos de acordo com a conveniência política do interessado

Carteiras de trabalho (Dedoc/VEJA)

Carteiras de trabalho (Dedoc/VEJA)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 19h53.

Última atualização em 28 de janeiro de 2021 às 20h04.

Os números do emprego divulgados hoje podem ser lidos de duas maneiras, de acordo com a conveniência política do interessado. O desemprego continua alto, 14,1% no trimestre entre setembro e novembro, segundo o IBGE. Mas está em leve declínio desde a metade do ano passado (leia).

Já segundo o Caged, o Brasil conseguiu atravessar o ano 1 da pandemia sem reduzir o estoque de empregos formais. Até criou um tantinho a mais do que destruiu. Por outro lado, a não criação de empregos em quantidade mantém o desemprego alto, especialmente entre os jovens (leia).

O governo comemora os números, claro. E garante que comprovam a recuperação econômica em V (depois da queda aguda, retomada aguda). Já a oposição adverte que o fim do auxílio emergencial vai, entre outros prejuízos, comprometer o relançamento econômico.

É provável que a partir de fevereiro o Congresso se debruce sobre o tema da continuidade do auxílio, em algum grau. O governo já disse que aceita, desde que se cortem outras despesas. De todo modo, política à parte, 2020 não foi no fim das contas tão ruim assim na economia, para um ano de pandemia.

*Analista político da FSB Comunicação

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