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Bússola Trends: Experiência de anúncio nos canais de streaming

Como as marcas podem usar a publicidade de forma dinâmica e interativa

Contexto significa entender as buscas e não quem está buscando (PeopleImages/Getty Images)

Contexto significa entender as buscas e não quem está buscando (PeopleImages/Getty Images)

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Publicado em 4 de agosto de 2022 às 11h22.

Segundo um levantamento da Rakuten Advertising, provedora de serviços de marketing afiliado, mais da metade dos espectadores brasileiros já priorizam o vídeo on demand em detrimento da TV aberta e 81% deles se lembram de um anúncio até 24 horas após verem em algum canal de streaming.

Brasileiros são culturalmente ávidos consumidores de TV. Quem não se lembra de como o país parava com um final de uma novela?

Exportamos diversos conteúdos ao longo de nossa história e estamos, portanto, acostumados a ver publicidade incorporada a eles.

Produções com a presença de anunciantes não causam aversão no nosso mercado e, com um público altamente engajado, não é difícil entender que elas podem ser bem-vindas.

Nesse mesmo estudo da Rakuten, provou-se que a conversão gerada após impacto de anúncios é alta, já que brasileiros costumam pesquisar produtos e serviços que viram em anúncios de vídeos, nas mais diferentes plataformas.

Os padrões do consumidor mudaram, a migração é contínua do público de TV e TV a cabo para streaming e é possível provar isso medindo a audiência de doramas (séries de TV asiáticas). Para se ter uma ideia, o Brasil é o terceiro país no mundo a consumir essas produções que integram anúncios interativos com a inclusão, também de QR codes. A Nielsen fez um estudo em que 59% dos espectadores escaneiam esses códigos exibidos em propagandas de TV conectada.

A empresa de vendas de anúncios Magnite também fez um levantamento que aponta que 75% dos brasileiros não se importariam em utilizar um serviço com a presença de anunciantes.

O importante é entender que a mesma publicidade que se fazia na TV não necessariamente se encaixa nesse novo modelo de consumo.

Para os canais de streaming é fundamental compreender que o público deve ser segmentado de acordo com o conteúdo oferecido. Se nos canais tradicionais o público é amplo, nesses faz-se necessário um estudo focado em destrinchar os nichos para a criação de conteúdos.

No streaming é possível mapear cada público a ser atingido e essa plateia entende quando o conteúdo é direcionado a ela, o que ocasiona, para além do reconhecimento de marca, possíveis conversões.

As oportunidades são inúmeras. Espectadores visualizam as mídias muitas vezes como oportunidades e, caso sejam afetados por elas, estão dispostos a compartilhar seus dados pessoais em prol de conteúdos interessantes.

A chance de conversão aumenta quando o argumento é pertinente.

Estar no lugar certo na hora certa não é sorte, mas habilidade.

Criatividade, ideias disruptivas e inovadoras são a chave para alcançar essas pessoas que estão ávidas por novidades e dispostas ao consumo.

Produtos e serviços podem ser oferecidos de forma dinâmica, orgânica, fazendo parte do enredo ou acrescentando curiosidade ao conteúdo.

Oportunizar o tempo é um apelo a ser considerado. Relevância é fundamental para o engajamento.

O benefício deve ser mútuo, para marcas e público e, para isso acontecer, quem estudar canais, personas e conteúdos ofertados estará em destaque.

O pulo do gato é ter a perspicácia de se incorporar nesse novo formato, inovando em cada ação.

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Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.

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