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Bússola LIVE – Restauração ambiental: metas e desafios para recuperar as florestas brasileiras

Webinar na 4ª, às 12h, debate ações de preservação das florestas, ecossistema estratégico para retirar carbono da atmosfera e mitigar as mudanças climáticas

Floresta Amazônica (Leo Correa/Glow Media/AP)

Floresta Amazônica (Leo Correa/Glow Media/AP)

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Publicado em 18 de julho de 2022 às 07h00.

A ONU acionou o alerta vermelho: o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, publicado em abril, afirma que 2025 é o limite para que a média das emissões de gases do efeito estufa comece a cair e seja evitada uma catástrofe climática. Se a redução não acontecer nos próximos três anos, a proposta do Acordo de Paris de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C até o fim do século estará fora de alcance, com consequências drásticas para a vida no planeta.

Um dos caminhos apontados pelo painel de cientistas para mitigar as emissões e combater o aquecimento é preservar as florestas, que retiram o carbono da atmosfera. Com uma das maiores coberturas florestais do mundo, o Brasil tem um papel decisivo e estratégico nesse processo. O compromisso do governo brasileiro é restaurar 12 milhões de hectares até 2030, o equivalente a quase três vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro, para que o país seja capaz de atingir a sua meta de mitigação às mudanças climáticas prevista no Acordo de Paris.

Promover a restauração ambiental é um desafio que não diz respeito apenas ao poder público. É preciso que o setor produtivo, em especial o agronegócio, se engaje verdadeiramente nessa agenda. Só há desenvolvimento possível se as necessidades de hoje forem atendidas sem que se comprometa a capacidade das próximas gerações de fazerem o mesmo.

Para ajudar a tirar os compromissos de restauração do papel e transformá-los em realidade, governos, empresas, ONGs e comunidades locais contam com o apoio de organizações como o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a The Nature Conservancy (TNC) e mecanismos financeiros oferecidos por instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO).

Investir para manter a floresta de pé traz retornos para todos: meio ambiente, mercado e sociedade. É o passaporte para um futuro sustentável, com uma economia de baixo carbono competitiva e o uso responsável e inclusivo dos recursos naturais.

Webinar promovido pela Bússola, na próxima quarta-feira, 20 de julho, às 12h, vai debater metas e desafios para preservar e recuperar as florestas brasileiras, contribuindo para a conservação da biodiversidade e o combate às mudanças climáticas. Participarão da live: Manoel Serrão, superintendente de programas do FUNBIO; Nabil Kadri, chefe do departamento de Meio Ambiente e gestão do Fundo Amazônia do BNDES; Regina Cavini, oficial sênior de programas no escritório do PNUMA no Brasil; e Rubens Benini, líder de estratégia de restauração florestal na TNC para América Latina. A moderação será feita por Rafael Lisbôa, diretor da Bússola.

Para assistir à live e enviar suas perguntas, inscreva-se aqui!

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