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Bússola LIVE - Novo perfil dos conselhos empresariais: diversos e atuantes

Webinar na quarta, às 12h, debate a importância de os conselhos se tornarem mais inclusivos e como a agenda ESG pode contribuir para ampliar a diversidade

  (monkeybusinessimages/Getty Images)

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Publicado em 20 de setembro de 2021 às 07h00.

Última atualização em 9 de agosto de 2022 às 16h38.

Se o mundo corporativo felizmente começou a discutir de forma mais intensa nos últimos anos os temas da inclusão e da diversidade, as empresas ainda estão longe de ter nos seus quadros a pluralidade da sociedade brasileira. E essa falta de representatividade vale também e principalmente para os conselhos de administração, ainda formados predominantemente por homens brancos, héteros, cis e acima dos 60 anos.

É verdade que a participação das mulheres tem crescido nos boards, mas é preciso avançar mais e rápido. Pesquisa realizada pela consultoria de gestão Korn Ferry mostra que, apesar de o índice ter dobrado nas companhias brasileiras desde 2014, a presença feminina nos conselhos corresponde ainda a somente 14%, abaixo da registrada na União Europeia, 30%, e nos Estados Unidos, 25%.

Além das mulheres, é urgente ampliar também a inclusão de conselheiros negros, LGBTQIA+, com deficiência e abaixo dos 50 anos, que representam uma minoria nos boards. Mais diversidade significa mais vantagem competitiva. Companhias com um quadro plural de colaboradores – que têm diferentes origens, experiências e histórias de vida – são mais inovadoras e mais capazes de atrair talentos e conquistar novos mercados.

No início do ano, o Programa Diversidade em Conselho publicou uma carta para sensibilizar as lideranças empresariais sobre a importância da inclusão e da diversidade, tanto para os negócios quanto para a sociedade. O programa foi criado em 2014 com o objetivo de contribuir para melhorar a governança corporativa e o desempenho das empresas no Brasil.

Dentro desse novo perfil de conselheiro, mais diverso e atento a uma sociedade complexa e plural, um outro aspecto chama a atenção. As companhias têm demandado conselhos mais participativos e menos reativos, que olhem para frente e as ajudem a navegar nesses tempos incertos. Um membro estratégico ao board deve ser atuante, oferecer um pacote amplo de soft skills e estar atualizado não apenas com o mercado mas com questões que impactam o planeta.

Em webinar promovido pela Bússola, na próxima quarta-feira, 22 de setembro, às 12h, conselheiros e especialistas em governança corporativa vão debater a importância de tornar os conselhos mais inclusivos e como a agenda ESG pode contribuir para ampliar a diversidade. Participarão do evento: Angela Donaggio, fundadora da Virtuous Company e consultora de governança e diversidade; Claudia Elisa, conselheira em várias companhias abertas e fechadas e mentora de scale-ups; Jandaraci Araujo, membro da Women in Leadership in Latin America e cofundadora do Conselheira 101; e Robert Juenemann, sócio-fundador da Robert Juenemann Advocacia Empresarial e Familiar e conselheiro em diversas empresas. A moderação será feita por Rafael Lisbôa, diretor da Bússola.

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