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Bússola Cultural: Um olhar para os 100 anos da Semana de Arte Moderna

Nesta edição especial, voltaremos o olhar para a programação que a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo agendou para comemorar o centenário

Serão 18 meses de atividades alusivas para comemorar o centenário. (Secretaria de Cultura/Divulgação)

Serão 18 meses de atividades alusivas para comemorar o centenário. (Secretaria de Cultura/Divulgação)

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Publicado em 29 de julho de 2021 às 10h00.

A Semana de Arte Moderna completa seu primeiro centenário em fevereiro de 2022. Como parte das comemorações, instituições culturais do governo do Estado de São Paulo programaram 18 meses de atividades alusivas ao mais controverso e prestigiado evento cultural do país, que trouxe como principal legado a liberdade criativa para os artistas nacionais. Eram tempos de desprendimento, de valorização da cultura nacional, livre de arquétipos e padrões europeus, que até então eram considerados como um modelo a ser seguido e imitado.

A importância da Semana se solidificou e se intensificou com o tempo, e, a cada ano, como diria Nelson Motta sobre a voz de Elis Regina depois de sua morte, “ela fica cada vez melhor”. Mais robusta e mais celebrada.

Os ícones do modernismo como Mário e Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti,  Di Cavalcanti, Villa-Lobos, Guilherme de Almeida, Victor Brecheret,  entre tantos outros, estarão  presentes na programação, lado a lado com novos artistas para apresentar o que se fez na arte (e da arte) brasileira no último século. Uma mistura do passado e do novo com objetivo de criar um caldo cultural de literatura, pintura, recitais de poesia, músicas, oficinas, muitas palestras e bate-papos. A tal pauliceia de Arrigo e quadro de Tarsila Del Picchia, tudo junto e misturado.

Para quem quiser conhecer e participar, a Bússola Cultural preparou um guia com as principais ações e vai destacar novidades da programação semanalmente.

O projeto intitulado “Modernismo Hoje” começa com os shows da série Outras Vanguardas, exibido todas às sextas-feiras, às 20h, ao vivo pela plataforma #CulturaEmCasa. O primeiro show de Arrigo Barnabé e toda sua irreverência já está disponível também pelo aplicativo recém-lançado da plataforma. Dia 30 de julho é a vez do grupo de Itamar Assumpção, Isca de Polícia. Na sequência, Premê, Cida Moreira, Língua de Trapo, Tetê Espíndola, Pascoal, Passoca, Tulipa Ruiz e a banda Metá Metá, além da exibição de um documentário reunindo todos os convidados do “Outras Vanguardas” fazem parte da série.

“A produção e a exibição de “Outras Vanguardas” tem a grata missão de apresentar o impacto da Semana de Arte Moderna em diferentes momentos da história cultural do país e em seus protagonistas. Cada integrante da série foi convidado a fazer uma reflexão sobre a Semana de 22 e o legado dos modernistas que até hoje influenciam as diversas linguagens artísticas”, declara Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte, Organização Social que em parceria com a Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo realiza a programação.

Programa para todos os gostos, idades e cheio de surpresas no caminho. Vale a pena ficar ligado.

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