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Buritirama vai fornecer manganês para chinesa MinMetals por dez anos

O acordo de fornecimento de metal teve antecipação de venda de U$S 400 milhões para os próximos 12 meses

Novo negócio envolve cerca de 60% da produção da Buritirama. (//Getty Images)

Novo negócio envolve cerca de 60% da produção da Buritirama. (//Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2021 às 08h00.

Por Bússola

A Buritirama Mineração, empresa do Grupo Buritipar e maior produtora de manganês da América Latina, acaba de concluir negociação para fornecimento de 1,5 milhão de toneladas de manganês ao ano para a Minmetals, uma das maiores empresas de Minerais Metálicos da China e do mundo. Trata-se do maior contrato da Buritirama, com duração de uma década e que envolve o pré-pagamento, a título de antecipação de venda, no valor de US$ 400 milhões para os próximos 12 meses.

O novo negócio representará cerca de 60% da produção da Buritirama, que dispõe de capacidade instalada de 2,5 milhões de toneladas ao ano. “A parceria com a Minmetals representa segurança no longo prazo para a companhia, além da oportunidade de aportar novos investimentos em nossa estrutura. Passamos a contar com uma nova plataforma de financiamento, proveniente de instituições financeiras parceiras e de clientes, abrindo o leque para seguirmos nosso plano de expansão e de geração de empregos”, afirma João Araújo, presidente da mineradora e chairman do Grupo Buritipar.

A companhia adiciona mais um contrato de fornecimento relevante de manganês ao seu portfólio, que atende países dos continentes africano, europeu e asiático. Para os próximos anos, a expectativa da Buritirama é ampliar a produção, atingindo capacidade de fornecimento anual de 3 milhões de toneladas de manganês.

A empresa pretende também investir em soluções para ampliar a produtividade, por meio da transformação de minérios de menor valor em produtos de alto valor agregado, como na inauguração recente de uma planta de sinterização em seu empreendimento de manganês em Marabá (MA), que consumiu R$ 130 milhões e elevou em 150 mil toneladas sua capacidade operacional, ao reaproveitar rejeitos da barragem.

“Este é o modelo que acreditamos: investir cada vez mais em parcerias e soluções que levem sustentabilidade à cadeia da mineração e em tecnologia de ponta”, diz Araújo.

Recentemente, o Grupo Buritipar contratou Adalberto Parreira, que esteve nos últimos 14 anos na CBMM, e exercerá a função de diretor de commodities e tecnologia, passando a contribuir para a estratégia de crescimento e de novos negócios nas commodities minerais do grupo.

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