Apesar de sofrer para dormir, a população brasileira não procura ajuda profissional na primeira oportunidade (iStock/Thinkstock)
Bússola
Publicado em 19 de abril de 2022 às 12h00.
Última atualização em 19 de abril de 2022 às 12h22.
O brasileiro não dorme bem: oito em cada dez entrevistados classificam o seu sono como regular ou ruim. Os dados são do estudo de Novanoite, o primeiro lançamento dentro da categoria de sono pela Consumer Healthcare na Sanofi. De acordo com os respondentes, ao conseguir dormir, acordam no meio da noite, levando mais de 30 minutos para voltar a adormecer. E, além disso, também sabem apontar o motivo que os deixa acordados.
Dormir mal e dormir mal há muito tempo: mais de 44% da amostra apresenta problemas com sono há pelo menos dois anos, e seis em cada dez entrevistados passaram a enfrentar a questão desde o início da pandemia.
Apesar de sofrer para dormir, a população brasileira não procura ajuda profissional na primeira oportunidade. A maioria dos respondentes procura na internet e/ou fala com pessoas próximas quando tem insônia e somente 34% deles conversaram com um médico. Dentre os que procuraram ajuda especializada, mais de 50% buscaram entender melhor o que poderia estar causando insônia.
Quando questionados qual a primeira atitude eles tiveram ao começar a enfrentar problemas com o sono, 52% afirmaram procurar ajuda online, em sites médicos, redes sociais e no Google.
Quando questionados sobre classificar em uma escala de um a sete, em que sete significa “impactou muito” e um significa “não impactou nada”, quanto a pandemia de covid-19 impactou a qualidade do seu sono, 40% da amostra respondeu que foram afetados pela pandemia e somente 11% afirmou não ter sofrido nenhum impacto.
A maioria dos entrevistados não usa qualquer medicamento para ajudar a melhorar a qualidade de sono, cerca de 60%. A minoria, 26%, também não procura ajuda médica ou aceita tomar remédio para dormir assim que começam a ter dificuldade para dormir. Mas, 35% dos entrevistados estão abertos ao uso ocasional de remédio para dormir com prescrição médica.
Há um maior interesse em remédios naturais que gentilmente/lentamente melhoram o sono, também é observado em 48% dos participantes o interesse em mudar o estilo de vida para um que evite problemas para dormir.
O medo de tornar-se dependente de medicamentos para auxiliar o sono e os seus efeitos colaterais, que 41% dos participantes afirmam ter, é uma das possíveis explicações para os entrevistados não procurarem ajuda especializada e continuarem enfrentando o problema sozinho por tanto tempo.
Ao apresentar problemas para dormir, 83% da amostra está aberta a novas soluções para resolver a questão. Soluções caseiras e medidas alternativas são os tratamentos mais mencionados. Entre os participantes, 54% afirmaram terem tentado chá, leite quente ou alguma outra bebida no último ano; 49% afirmaram terem tomado banho quente, lido ou praticado ioga no último ano e 35% afirmaram terem tomado algum tipo de vitamina para melhorar a qualidade do sono no último ano.
A tecnologia ainda não é amplamente explorada por quem enfrenta a insônia, 60% dos participantes nunca tentaram, mas 50% destes estariam dispostos a tentar.
A pesquisa contou com mil participantes, das classes sociais ABC, com dados demográficos similares à população brasileira.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube
Veja também
Experiência do cliente é o segredo de um bom planejamento estratégico
Sócio não é gestor, e isso precisa ser claro na sua empresa
Para ser um bom líder, comece por você mesmo