Sistemas de conexão máquina-máquina, big data e inteligência artificial são os que mais impactam em lucratividade (Andriy Onufriyenko/Getty Images)
Bússola
Publicado em 21 de outubro de 2021 às 18h27.
Última atualização em 22 de outubro de 2021 às 16h35.
A Bossanova Investimentos, micro venture capital que investe em startups em estágio de pré-seed em todo o Brasil, acaba de lançar o Comitê Indústria 4.0 para investir até R$ 5 milhões em startups do segmento. Em parceria com a Produttare Consultoria, que já atua há 25 anos em projetos de Gestão de Operações e Excelência Operacional para empresas industriais, varejistas e de serviços, a iniciativa tem como objetivo encontrar soluções de inteligência artificial, robótica, IoT e computação em nuvem. Para se inscrever, as empresas interessadas devem acessar o site.
Para participar do comitê, as startups precisam ter modelo de negócios B2B ou B2B2C; solucionar problemas da Indústria; ter o modelo de negócio SaaS ou que combine software & hardware; aplicar tecnologias de IoT, IA, software de gestão empresarial, robótica, AR/VR, blockchain, BIM, redes, segurança de dados e outras; que tenham pelo menos duas pessoas no time fundador; mais de um ano desde a fundação e que já estejam operando; além de ter o faturamento mínimo de R$ 20 mil.
O projeto será liderado por um time de especialistas e profissionais da área como: Junico Antunes, CEO da Produttare; Esdanio Nilton Pereira, sócio da Produttare e fundador da FENP Consulting; Roberto dos Reis Alvarez, conector global, Venture Partner (Seldor Capital, Nova York, EUA); Harro Burmann, consultor associado; João Emilio Gonçalves, consultor especialista em economia industrial, ex- superintendente de Desenvolvimento Industrial da CNI.
De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre outubro e novembro de 2021, as tecnologias da indústria 4.0 que mais impactam de forma positiva na lucratividade das empresas são os sistemas de conexão máquina-máquina, big data e inteligência artificial. Entre as companhias que adotaram as duas primeiras inovações, 32% disseram estar lucrando mais do que no período pré-pandemia, e as que têm inteligência artificial, o índice é de 30%.
Para João Kepler, CEO da Bossanova, esses dados mostram o quão promissor está o segmento para as startups e esse é o momento para oferecer ainda mais possibilidades e recursos para que as startups possam ganhar escalabilidade e atingir novos horizontes.
“A ideia principal do Comitê é unir a expertise em investimentos da Bossanova com os conhecimentos que a Produttare tem para entender as dores do mercado industrial, para juntos, encontrarmos as soluções mais inovadores e com alto potencial de crescimento”, afirma o CEO.
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