Case de sucesso focado na geração Z foi a colaboração entre a farmacêutica Cimed e a empresa de doces Fini (@carmed no Instagram/Reprodução)
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Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 13h00.
Última atualização em 6 de março de 2024 às 11h57.
Por Bia Félix*
Você sabia que 50% da geração Z sofre de ansiedade? É o que revela uma pesquisa feita pela Deloitte, que entrevistou 22 mil jovens no mundo todo nascidos entre 1995 e 2010. O número preocupante é consequência, principalmente, da falta de equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional.
Essa é só uma das características de uma geração com muitas peculiaridades, que está engatinhando na vida adulta e, portanto, ainda tem muitos anos para viver (e consumir). Mas, para criar verdadeiras conexões com esse jovem hiperconectado, é preciso conhecê-los, saber quais tendências ele valoriza, entender seu comportamento na hora de comprar e sua visão de mundo.
Nós então separamos 6 tendências que vão estar em alta para essa geração no próximo ano com dicas do que as marcas podem fazer para se conectar com ela.
Segundo o relatório 2024 Instagram Trend Talk, as principais prioridades para a geração Z incluem:
A geração Z valoriza muito a autenticidade. Mas é cada vez mais difícil alcançá-la dado o fato de que esses jovens são expostos, diariamente, a uma avalanche de informações.
O caminho para alcançar a tão desejada conexão verdadeira com esses jovens é, primeiro, atraí-los por meio de vídeos curtos, mais diretos. E, depois de conseguir esse primeiro contato, aí sim expor a eles conteúdos mais longos, que permitem uma expressão mais autêntica e personalizada da marca.
Seguir esse passo a passo é importante dado o fato de que 59% da Geração Z utiliza aplicativos de vídeos curtos para descobrir conteúdos para, na sequência, assistir suas versões mais longas.
Existe hoje uma epidemia da solidão, segundo a Organização Mundial da Saúde. E ela acomete, inclusive, a geração Z – que cresceu imersa na internet. Com isso, é possível concluir que as redes sociais só dão a sensação de que o usuário não está só. Porque, na prática, ele se sente sozinho.
Diante dessa, digamos, overdose de exposição ao mundo virtual, os Zoomers (como são chamados os integrantes da geração Z) estão buscando conhecer pessoas à moda antiga, presencialmente. Lá fora, eles já estão até pagando para ter essa experiência. Portanto, focar em uma estratégia que considere o indispensável online quanto o subestimado offline é chave para se comunicar com essa geração em 2024.
Embora a geração Z seja definida por uma faixa etária, é crucial não esquecer suas pluralidades e diversidades. Essa geração não é homogênea. O melhor é não só focar apenas nesse recorte demográfico, mas também entender a qual subcultura da internet seu público-alvo pode ser associado. Em miúdos: a geração Z está se unindo por meio de interesses e desafios compartilhados, destacando-se a criação de comunidades online, em grupos baseados em identidade. E é essencial ficar de olho nesses grupos.
Um em cada três membros da geração Z acredita que a melhor maneira de progredir financeiramente é por meio do empreendedorismo, seja abrindo um negócio próprio ou criando conteúdo. Para 60% da geração Z, suas rendas atuais não são suficientes, e eles veem nessa modalidade de trabalho uma forma de melhorá-las.
Para reter a geração menos leal de todas, é preciso investir na cultura colaborativa. Colaborações entre marcas permitem criar um impactar mais o consumidor e ampliar a percepção do público sobre a sua marca, diferenciando-se da maioria. Exemplos incluem eventos, pop-ups, ativações de marca e parcerias com influenciadores. Um case de sucesso em 2023 foi a colaboração entre a farmacêutica Cimed e a empresa de doces Fini para a linha de hidratantes labiais Carmed x Fini, com foco na geração Z.
*Neste mês de fevereiro, a Bússola vai publicar toda quinta-feira uma coluna da influenciadora Bia Félix. Ela…
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