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Após investir cerca de R$1,5 bi, Nstech lança plataforma open logistics

A solução vai integrar mais de 100 soluções e, assim, gerar eficiência operacional, financeira e melhorar a gestão de riscos

Open logistics cria padrões de comunicação para o setor de logística (Justin Paget/Getty Images)

Open logistics cria padrões de comunicação para o setor de logística (Justin Paget/Getty Images)

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Publicado em 28 de fevereiro de 2023 às 12h30.

Diante das atuais demandas de mercado e grande fluxo de informação fragmentada em diversos sistemas dos processos logísticos, a ineficiência no Brasil ainda é um desafio a ser superado. De olho nas necessidades do setor, a Nstech, ecossistema conectado de tecnologia para logística e mobilidade do mundo, investe R$ 1,5 bilhão em uma plataforma open logistics que vai concentrar mais de 100 soluções ao mercado logístico, atendendo cerca de 60.000 empresas do setor.

Assim como o open banking, que chegou para trazer benefícios e ofertas financeiras para os clientes através do compartilhamento seguro de dados entre instituições financeiras, o open logistics propõe a criação de padrões de comunicação para o setor de logística mais eficazes e precisos entre os softwares gerando maior eficiência operacional, financeira e melhorias na gestão de risco.

Com a fragmentação desse setor, atualmente é preciso acionar 15, 20 fornecedores diferentes esbarrando em desafios como integração e padronização de dados. “A plataforma acaba sendo um meio digital de conectar clientes e fornecedores, evitando burocracias, custos desnecessários e falta de agilidade em todas as áreas”, afirma Vasco Oliveira, fundador e CEO da Nstech.

Além de estabelecer padrões e regras claras para os usuários, o sistema oferece maior transparência e eficiência para que players do ecossistema troquem dados de maneira mais fluída sobre produtos, softwares, serviços, conteúdo, entre outras informações. “As empresas que adotarem o open logistics poderão escolher a melhor oferta de tecnologia de diversos players da cadeia”, diz Oliveira.

Dos sete módulos que compõem a tecnologia, o primeiro traz ao mercado um portal com informações completas sobre produtos. O segundo, introduz a chamada Plataforma de Integração como Serviço (IPaaS), que oferece integração entre softwares e sistemas com toda a segurança e governança exigida por grandes players logísticos.

Com o terceiro módulo, a nstech traz soluções voltadas para a área de dados, unificando e automatizando informações a respeito dos motoristas, documentações, entre outras facilidades. Já na quarta vertente, os usuários poderão cotar preços de pneus, óleos, entre outros itens automotivos, por meio de um marketplace de produtos. No quinto módulo, há um braço de conteúdo para a contratação de cursos profissionalizantes sobre o setor.

No sexto módulo, a empresa implementa uma nova conta para pessoas jurídicas, que será plugada na plataforma junto de outros produtos financeiros. O modelo aplicado é semelhante à conta digital já existente para pessoas físicas, que tem um e TPV (total payment volume) de mais de R$ 2 bilhões ao ano.

O último módulo é exclusivo para desenvolvedores plugarem soluções inovadoras para o mercado logístico.

Oliveira conta que os investimentos na nova plataforma foram realizados para integrar todos os softwares de mercado de forma segura. “Dedicamos dois anos de investimentos baseados em pesquisa, desenvolvimento e aquisições de novas tecnologias, com um time de mais de 700 pessoas na área de P&D, para entregarmos uma plataforma que gere segurança, agilidade e eficiência, algo que as companhias do setor logístico buscam incessantemente nos dias de hoje”.

Próximos Passos

Atualmente, a Nstech conta com mais de 60 mil clientes _ presentes na América Latina e alguns países da África e Europa _ dos quais 50 mil são transportadores, e 2 milhões de caminhoneiros cadastrados na base, em um mercado potencial de 2,4 milhões. “A intenção é continuar incorporando soluções para ter o melhor conjunto de tecnologias para logística, cumprindo o propósito da empresa de reduzir acidentes nas estradas, emissão de poluentes e tornar as operações logísticas mais seguras. Nosso intuito também é exportar essa tecnologia inovadora brasileira para todos os continentes”, declara o CEO.

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