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Alon Feuerwerker: Brasil está defendido da Delta ou atrasado para 3ª onda?

Ainda não se sabe se a relativa calmaria com queda consistente nos números veio para ficar ou ainda virá uma onda destrutiva

Segunda dose no Brasil cobre 30% da população, mas primeira atinge o dobro disso. (Eduardo Frazão/Exame)

Segunda dose no Brasil cobre 30% da população, mas primeira atinge o dobro disso. (Eduardo Frazão/Exame)

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Publicado em 30 de agosto de 2021 às 21h12.

Por Alon Feuerwerker*

Os números brasileiros da Covid-19 apresentam queda consistente há semanas. Fato certamente influenciado pelo ritmo da vacinação. Verdade que a aplicação da segunda dose cobre apenas uns 30% da população, mas a primeira já atinge o dobro disso. Junto com a imunização natural, provocada pelo próprio vírus, as vacinas estão ajudando o Brasil a superar a segunda onda da epidemia aqui.

Qual a dúvida? Se a chamada variante Delta, identificada inicialmente na Índia, vai impulsionar no país novas ondas de casos e mortes, a exemplo do que vem acontecendo em outros países, mesmo nos quais o empuxo inicial da vacinação foi bastante agressivo. Os casos mais noticiados são Estados Unidos e Israel.

O Brasil está mais defendido da Delta pelo avanço da vacinação (e da contaminação) ou apenas está atrasado para a chegada da terceira onda? Só os fatos vão responder. A calmaria (apesar do número de mortes ainda insuportavelmente alto) veio para ficar ou será como nos tsunamis, quando o mar recua apenas para antecipar a chegada da vaga destrutiva?

*Alon Feuerwerker é analista político da FSB Comunicação

**Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.

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