Dênio de Oliveira, presidente da Bem Brasil (Leandro Fonseca /Exame)
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Publicado em 4 de julho de 2024 às 10h00.
Última atualização em 4 de julho de 2024 às 11h38.
Até 2030, as batatas fritas devem gerar cerca de US$ 92 bilhões para o mercado global. A taxa de crescimento, segundo pesquisa da Insight Partners, representa um crescimento anual de 4,6%.
A brasileira Bem Brasil está surfando a onda e já é líder de mercado, com participação de mercado de cerca de 53%. A empresa projeta alcançar um crescimento de 20% na presença internacional até o fim deste ano, 2024.
Segundo a empresa, sua estratégia de expansão internacional se baseia em pelo menos três fatores essenciais para o sucesso do seu produto:
Uruguai, Bolívia, Paraguai, Peru, Chile, México, Estados Unidos, Malásia e Vietnã são os países onde já é possível encontrar produtos Bem Brasil.
O principal mercado de atuação da companhia está no Mercosul. Paraguai, Bolívia e Uruguai são as principais praças.
Isso se deve a um conjunto de fatores: o perfil dos consumidores ser semelhante ao dos brasileiros, as transições livres de impostos entre países do bloco e a logística facilitada pelo acesso rodoviário.
Para os países além das Américas, como Malásia e Vietnã, a qualidade e a variedade dos produtos são os grandes destaques.
Os Estados Unidos são um mercado diferenciado, no qual a companhia está construindo uma estratégia agressiva para ampliar sua participação no setor de batatas congeladas.
“A exportação é uma operação complexa que requer um planejamento importante. Os resultados que colhemos hoje são fruto de uma estratégia muito bem definida. Somos uma empresa consolidada no Brasil, que atingiu essa maturidade e passou a atender outros mercados”, comenta Katsumi Takano, foreign trade manager da Bem Brasil.
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