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A era da conexão inteligente: tecnologias que transformam o dia a dia do RH

Em palestra para o HR4Results 2023, Mariana Dias, CEO da Gupy, comenta sobre inovações e ferramentas para o setor

Evento ocorreu nos dias 20 e 21 de junho (Divulgação/Shutterstock)

Evento ocorreu nos dias 20 e 21 de junho (Divulgação/Shutterstock)

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Publicado em 26 de julho de 2023 às 14h29.

Última atualização em 26 de julho de 2023 às 15h30.

O Futuro do RH foi a temática que permeou o HR4Results 2023, maior evento de Recursos Humanos da América Latina que aconteceu nos dias 20 e 21 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo. Com palestrantes renomados e painéis que abordaram desde os desafios de uma contratação até ESG no ambiente corporativo, o encontro foi marcado por insights importantes. Mariana Dias, CEO da Gupy, empresa líder em tecnologia para o setor no Brasil, trouxe à tona o assunto “Transformação digital e o uso de ferramentas que ajudam a otimizar a rotina de empresas e profissionais de RH.”

“Precisamos reinventar a forma que trabalhamos. O que funcionou nos três últimos anos não vai mais valer daqui para a frente. Temos de priorizar as conexões inteligentes. As tecnologias precisam ser bem utilizadas e implementadas. Existe uma infinidade de dados em RH e eles podem ter mais significado e tração, melhorando os resultados”, afirma a empresária. 

Entre os lançamentos da empresa que foram apresentados na ocasião, se sobressaíram a integração e conexão entre as diversas áreas dos recursos humanos. Para o departamento de recrutamento e seleção, por exemplo, a empresa  apresentou uma solução de descrição de vagas automática que ajudará a otimizar o processo por meio do uso de dados, além de um banco de talentos para identificar quem são as pessoas com mais afinidade para determinada vaga, agilizando a jornada de contratação. 

Para o Departamento Pessoal, a empresa terá uma ferramenta de admissão com IA, validando  documentos de maneira rápida — e apresentando informações dos processos admitidos. Outra nova ferramenta terá foco no people analytics, com uma predição de turnover, ou seja, antes de uma possível demissão, o RH saberá se a pessoa colaboradora tende a sair do negócio e, em caso positivo, quais são os motivos para isso.

A Gupy também irá apostar na jornada educativa inteligente com metodologia para o desenvolvimento e treinamento de pessoas, produto ainda em teste, mas com previsão de ir ao mercado até o fim deste ano. Para Mariana, é importante as empresas entenderem que não precisam de todas essas soluções: “É muito importante que as companhias compreendam a maturidade do negócio para utilizarem da melhor forma as nossas tecnologias”, diz. 

A empresa também fez o pré-lançamento de seu quinto produto, o Gupy Performance e Desenvolvimento. A ferramenta promete revolucionar a forma como o desempenho dos times é medido e permitirá a análise não apenas das competências mas também dos resultados da equipe em curtos períodos de tempo (semanal, quinzenal ou mensal). Isso possibilitará que as pessoas gestoras ajustem as estratégias de desenvolvimento de suas equipes e tomem decisões mais justas. Essa nova solução também será integrada ao produto Gupy Educação Corporativa, que irá sugerir capacitações com base no desempenho e nas avaliações das pessoas colaboradoras. Essa iniciativa é pioneira no Brasil e estará disponível no início do próximo ano. Por enquanto, os interessados podem entrar em uma lista de espera disponível no site da empresa.

“Sabemos bem qual a frustração das pessoas em não receber feedbacks após os processos seletivos. As empresas precisam tratar bem as pessoas candidatas às vagas e, por isso, estamos lançando uma pesquisa de NPS, com metodologia Pulses, plataforma de clima e engajamento que adquirimos, para ajudarmos o RH entender profundamente por meio de dados como melhorar a experiência de seus processos seletivos”, pontua Mariana.

Aposta na taxinomia de skills

Para todos os lançamentos, a Gupy afirma que a ideia é a jornada e integração voltadas para a taxinomia de skills, organização hierárquica de habilidades que podem ser tanto técnicas (as chamadas hard skills) como comportamentais (conhecidas como soft skills). No contexto da empresa, sua função principal é oferecer uma forma de organizar, gerenciar e identificar as habilidades necessárias para uma vaga, conectando as pessoas candidatas  e oportunidades de forma mais eficiente e justa.

“Neste projeto, usamos técnicas de inteligência artificial, em mais de 400 mil vagas já publicadas na Gupy. Agora, temos um modelo que consegue listar as habilidades mais importantes para uma determinada posição. O resultado foi que o usuário pode consultar uma vaga e ter acesso à taxonomia daquela posição. Essas informações agregadas têm um alto potencial de inteligência de mercado e são únicas”, afirma. 

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