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5 dicas valiosas para abrir seu próprio negócio, segundo jurado do MasterChef

Com diversos empreendimentos, Henrique Fogaça é chef e empreendedor renomado 

Henrique Fogaça, jurado do MasterChef Brasil (Sal Gastronomia/Divulgação)

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Publicado em 9 de maio de 2024 às 16h55.

Última atualização em 9 de maio de 2024 às 16h55.

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Como o MasterChef Brasil, famoso reality exibido pela Band, o mundo do empreendedorismo é uma verdadeira competição. Nele, nem todo mundo consegue o avental de primeira. 

O desafio pode ser grande e exigir muitos sacrifícios, mas o sucesso é recompensador. E quem sabe muito bem disso é Henrique Fogaça, jurado do MasterChef Brasil, chef renomado e dono de vários empreendimentos.

  • Fogaça é dono dos restaurantes Sal Gastronomia, Jamile e Cão Véio. 
  • É vocalista da banda “Oitão” e autor do livro “Um Chef Hardcore”

“Empreender pode ser um caminho interessante  para desbravar novos horizontes no mundo dos negócios. É a chance de realizar atividades que se alinham com seu estilo de vida, permitindo uma integração harmoniosa entre trabalho e paixão”, confessa Fogaça. 

Para ajudar os empreendedores de primeira viagem, convidamos o chef para listar cinco dicas valiosas para quem quer abrir o seu próprio negócio:

1. Paixão e comprometimento

Antes de mais nada, é fundamental ter paixão pela área em que deseja empreender. Assim, é possível identificar oportunidades e conhecer a concorrência. 

“O ideal é escolher investir em um negócio que você já tem conhecimento e alguma familiaridade, estando preparado para qualquer desafio”, afirma o chef. 

2. Adquira conhecimento

É essencial se informar sobre todos os aspectos do negócio. Alguns cursos de capacitação são importantes para entender melhor os problemas cotidianos, desenvolver a capacidade de identificá-los e solucioná-los de maneira rápida, eficaz e mais econômica possível. 

Meu primeiro negócio foi uma kombi de lanches que abri com meu cunhado, naquela época eu não sabia na prática como funcionava um negócio, mas usei um pouco do que aprendi na faculdade para gerenciar. Já em 2005, quando abri o Sal, precisei de ajuda nas tarefas mais burocráticas, mas, ainda assim, precisei entender o básico para poder demandar. Isso foi essencial para estruturar o restaurante e fazer com que ele crescesse”, revela Fogaça.

3. Elabore um plano de negócios

Ter um plano financeiro sólido é crucial para garantir que o negócio funcione a longo prazo. 

Então, é preciso definir a estrutura operacional da empresa, criando um plano detalhado com os valores de investimento, capital de giro, custos e previsão de rentabilidade da empresa nos primeiros anos. O marketing também é importante, já que vai ajudar a definir o público-alvo e como chegar até eles”, afirma o chef. 

4. Equipe qualificada

Montar uma equipe competente e motivada é fundamental para o bom funcionamento do empreendimento. Com um time pronto, lembre-se de sempre se manter atualizado e atento às novidades do mercado.

Eu nunca fui acomodado, talvez seja por isso que a vida me permita viver todos os dias novos desafios. Sempre questionei, nunca me limitei, nem tão pouco concordei que eu não poderia fazer algo diferente e melhor a cada dia que nascia. Eu sempre acreditei que eu poderia receber ao menos um sim que pudesse fazer a diferença”, afirma Fogaça. 

5. Franquias são uma boa saída

Para aqueles que desejam investir em seu próprio negócio com maior segurança e estrutura, uma boa opção é considerar a possibilidade de adquirir uma franquia.

Ao optar por esse modelo, o empreendedor desfruta do respaldo de profissionais experientes, além de receber um plano de negócios elaborado pela franqueadora. “A infraestrutura oferecida vai desde suporte na seleção de fornecedores até orientações sobre mobiliário, utensílios e fornecimento de produtos, proporcionando uma base sólida para o sucesso empresarial”, explica. 

Depois de todas essas dicas, é importante ter em mente que um negócio precisa de tempo para dar certo. Por isso, a paciência é a chave para o sucesso. Grandes negócios são construídos ao longo do tempo, os esforços devem ser direcionados corretamente, na busca por conhecimento e capacitação, vontade de trabalhar e incentivos para inovar.

Quando abri o Sal em 2005, ia todas as madrugadas no Ceasa comprar novos ingredientes e passava a noite toda misturando, experimentando e testando novas descobertas. O cansaço existia, a ansiedade também, mas eu fazia com amor, sabia que daria certo, então fui controlando minha mente, aos poucos as coisas foram evoluindo e eu pude continuar fazendo o que eu mais amo, esse é o segredo”, finaliza Henrique Fogaça.

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