A pesquisa ainda indica que o ticket médio nesse período foi de R$ 353 mil (artisteer/Getty Images)
Repórter Bússola
Publicado em 24 de fevereiro de 2025 às 10h00.
O leilão de imóveis está deixando de ser uma modalidade de compra dominada pelos investidores. Em 2024, 47% dos arremates foram feitos por pessoas procurando um lar para morar.
O levantamento, realizado pela Zuk, também indica que sete em cada dez desses compradores pertencem à geração Millennial ou X, com idades entre 31 e 50 anos. O fenômeno do aumento do interesse dessa população pelos leilões pode ser explicado pela falta de acessibilidade no mercado imobiliário.
Considerando ajuste de acordo com a inflação acumulada, o salário mínimo do brasileiro aumentou cerca de 63% entre os anos 2000 e 2025.
Dados do Bank for International Settlements, que indicam que os preços dos imóveis residenciais no Brasil tiveram uma média de crescimento anual de 9,23% entre 2002 e 2024, atingindo um pico histórico de 26,17% no primeiro trimestre de 2010.
A pesquisa ainda indica que o ticket médio nesse período foi de R$ 353 mil, com preferência pelos leilões de bancos (63%), seguidos pelos judiciais (37%).
Não é de se impressionar que a geração, que agora se encontra no auge da vida adulta e à procura de moradia, esteja recorrendo à possibilidade de arrematar imóveis por preços mais baixos do que os do mercado imobiliário.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube