A mão direita faz a manutenção do negócio e mão esquerda investe em projetos inovadores. (iFood/Divulgação)
Bússola
Publicado em 2 de agosto de 2021 às 15h50.
Última atualização em 2 de agosto de 2021 às 17h25.
Você já ouviu falar em cultura ambidestra? O conceito refere-se ao perfil das corporações que têm a habilidade de apostar na inovação, ao mesmo tempo em que garantem a excelência operacional. Ou seja, buscam a disrupção ao criar produtos inovadores, sem prejudicar seus negócios tradicionais.
Tais organizações são chamadas de “ambidestras” porque, enquanto com a mão “direita” fazem a manutenção do negócio no momento atual, operando sem grandes mudanças, com a “esquerda” investe em projetos inovadores e disruptivos. As duas “mãos” são totalmente diferentes e separadas — inclusive fisicamente, se possível.
São empresas com perfil flexível, sem cartão de ponto, código de vestimenta e com hierarquia mais branda e forte espírito de colaboração e trabalho em equipe. Além da cooperação, a experimentação e a “tentativa e erro” são estimulados como forma de aprendizado prático. A estrutura dessas organizações é enxuta e maleável.
As empresas ambidestras convivem com um estado de “conflito criativo” permanente, que resulta do equilíbrio entre investir no desenvolvimento de produtos potencialmente disruptivos e resolver as demandas do negócio principal. Esse “dilema” cria as condições ideais para nenhum dos dois lados ser negligenciado.
Para tratar do tema, amanhã, o presidente do iFood, Fabricio Bloisi, fará uma live às 19h com a participação de Breno Masi, presidente da Afterverse e co-fundador da PlayKids, plataforma de aprendizado e entretenimento para crianças e também do game PK XD, com o tópico “Inovação Disruptiva e Cultura Ambidestra”. A transmissão, que será feita pelo canal do executivo no Instagram.
Mas antes, a Bússola listou quatro passos para sua empresa “abraçar” essa ideia:
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