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Youssef deixa carceragem e passa a cumprir prisão domiciliar

Doleiro já foi condenado em nove processos a penas que chegam a 121 anos e 11 meses de prisão

Youssef: a progressão da pena de Youssef é consequência do acordo de delação premiada que ele firmou com o Ministério Público Federal (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Youssef: a progressão da pena de Youssef é consequência do acordo de delação premiada que ele firmou com o Ministério Público Federal (Rodolfo Buhrer/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 17h36.

O doleiro Alberto Youssef, preso há quase três anos por crimes apurados na operação Lava Jato, deixou hoje (17) a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR).

No começo da tarde, ele foi levado à sede da Justiça Federal do Paraná (JFPR) para colocar a tornozeleira que lhe permitirá cumprir prisão domiciliar pelos próximos quatro meses.

A progressão da pena de Youssef é consequência do acordo de delação premiada que ele firmou com o Ministério Público Federal.

Em troca dos depoimentos que ajudaram a elucidar o esquema criminoso na Petrobras, o doleiro ganhou o direito de cumprir prisão fechada por, no máximo, três anos.

Ele já foi condenado em nove processos a penas que chegam a 121 anos e 11 meses de prisão.

No dia 17 de março do ano que vem, Youssef poderá retirar a tornozeleira e progredir para o regime aberto. Caso cometa qualquer crime dentro dos próximos 10 anos, ele irá responder integralmente por todos os processos que foram abertos contra ele.

Restrições

Nos próximos quatro meses, Alberto Youssef poderá deixar o imóvel onde reside apenas para realizar sessões de fisioterapia, já que é portador de uma doença cardíaca crônica. Em casa, o doleiro poderá receber apenas visitas que estiverem previamente cadastradas junto à Justiça.

A tornozeleira utilizada na prisão domiciliar utiliza um GPS e transmissão de dados pela rede de telefonia celular. A tecnologia permite monitorar em tempo real a localização do apenado para garantir que ele está cumprindo as restrições determinadas pelo juiz.

Acompanhe tudo sobre:Operação Lava JatoPolícia Federal

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