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Witzel vai criar secretaria para atender policiais vítimas de violência

Segundo o governador, a secretaria vai beneficiar não apenas o policial, o bombeiro e suas famílias, mas também pessoas com deficiência e a população

Wilson Witzel: Governador do Rio de Janeiro anuncia criação da primeira Secretaria de Vitimização e Atendimento à Pessoa com Deficiência do país (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Wilson Witzel: Governador do Rio de Janeiro anuncia criação da primeira Secretaria de Vitimização e Atendimento à Pessoa com Deficiência do país (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2019 às 19h05.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou nesta quinta-feira, 25, a criação da primeira Secretaria de Vitimização e Atendimento à Pessoa com Deficiência do país. Anunciada no Encontro Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (ENEME), em São Paulo, a nova secretaria atenderia policiais vítimas de violência e também a população em geral.

"A secretaria vai beneficiar não apenas o policial, o bombeiro e suas famílias, mas também pessoas com deficiência e a população" afirmou Witzel, lembrando que a medida faz parte da política estadual de enfrentamento à criminalidade. "A ideia é, a partir dos próximos três anos, consolidar a secretaria."

Números da violência no Rio de Janeiro divulgados na semana passada pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) confirmam a tendência que já vinha sendo apontada desde o início do governo Witzel: a redução do número de homicídios em geral, inclusive de policiais e o aumento do número de civis mortos por policiais.

O consolidado dos últimos seis meses revela que os crimes contra a vida registraram uma queda de 23% em relação ao mesmo período do ano passado - foram 608 homicídios a menos. No primeiro semestre de 2019 as mortes de policiais civis e militares em serviço e de folga caíram 54% em relação ao primeiro semestre de 2018. Nesse período, 31 agentes foram mortos, contra 67 no ano passado.

Em compensação, as mortes de civis vítimas de agentes do estado aumentaram 15% entre janeiro e junho deste ano. Foram 881 mortos este ano contra 764 no ano passado.

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