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Witzel diz que está "estancando sangria" do Rio

"Nós estamos evoluindo. Sem contratar um policial, melhoramos a qualidade do policiamento", avaliou

Wilson Witzel: governador também criticou o modelo de regime de recuperação fiscal do Estado (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Wilson Witzel: governador também criticou o modelo de regime de recuperação fiscal do Estado (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de maio de 2019 às 06h36.

Última atualização em 27 de maio de 2019 às 06h38.

São Paulo - O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), afirmou que o Estado tem "todas as possibilidades" para superar sua crise fiscal. Em entrevista à Band transmitida nesta segunda-feira, 27, Witzel disse que a expectativa positiva em relação à produção do pré-sal "tem se concretizado" e estimou que os royalties do petróleo devem atingir R$ 20 bilhões neste ano, "o que deixa o Estado num conforto".

Por isso, disse o governador, o Estado deve começar a descontingenciar recursos do orçamento a partir do segundo semestre para realizar investimentos em áreas como saúde, agricultura, educação e "especialmente nas polícias".

"O Rio de Janeiro estava, realmente, em estado terminal. Hoje, nós estancamos essa sangria com controle de gastos, com planejamento de gastos do dinheiro público. Nós estamos evoluindo. Sem contratar um policial, melhoramos a qualidade do policiamento", avaliou.

Na entrevista, o governador também criticou o modelo de regime de recuperação fiscal do Estado, que estabelece a suspensão do pagamento de juros das dívidas e exige a alienação da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). "Não é um modelo bom, é preciso haver replanejamento do pagamento da dívida", afirmou.

Witzel declarou ainda que é "absolutamente favorável" à reforma da Previdência, mas foi taxativo ao defender que o governo precisa atuar em outras frentes para destravar o crescimento econômico e permitir maior geração de renda e emprego no País. "Temos que ampliar o debate, agir em outros mecanismos econômicos", frisou, citando como exemplo a mudança do pacto federativo.

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