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Weintraub anuncia pré-candidatura à prefeitura de São Paulo e diz que concorrerá sem partido

Ex-ministro da Educação já havia dito que pretendia disputar o posto durante live nas redes sociais no final de janeiro

Abraham Weintraub (PMB)  (Adriano Machado/Reuters)

Abraham Weintraub (PMB) (Adriano Machado/Reuters)

Agência o Globo
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Publicado em 14 de março de 2024 às 19h23.

Abraham Weintraub (PMB-SP), que foi ministro da Educação durante o governo Bolsonaro, anunciou nesta semana, em suas redes sociais, que está lançando sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo nas eleições municipais de 2024. Ele já havia dito que pretendia disputar o posto durante live que fez no Youtube no final de janeiro.

O ex-ministro é filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), mas pretende utilizar o número 37 nas urnas, que atualmente não pertence a nenhuma sigla. Ainda que a Constituição Federal defina que não é possível se candidatar sem filiação partidária, ele afirma que irá entrar com recursos no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para tentar concorrer à prefeitura de forma independente.

Em postagens nas redes, Weintraub relaciona sua pré-candidatura com a organização sem fins lucrativos Farol da Liberdade. Segundo ele, a escolha do número se dá por ser um de seus salmos preferidos da Bíblia, o de São Davi. O ex-ministro acrescenta que já tem o nome do seu vice, que pretende anunciar em breve.

Nesta segunda-feira, o pré-candidato fez mais uma live para expor seu plano de governo para a prefeitura, dizendo que iria diminuir o número de secretarias da cidade, além de investir em segurança pública e cortar verbas culturais. Ele se coloca como uma alternativa aos políticos que seriam seus principais adversários nas urnas: o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

Entre 2019 e 2020, Weintraub esteve no governo de Bolsonaro, mas deixou a pasta para ocupar a diretoria-executiva no Banco Mundial. O rompimento com o ex-presidente ocorreu em 2022, quando ele almejou concorrer ao governo de São Paulo e não obteve o apoio de seu antigo aliado, que preferiu estar no palanque de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Desde então, o ex-ministro passou a ser um crítico assíduo do bolsonarismo, o que levou ao seu isolamento total. Nas eleições de 2022, concorreu a uma vaga de deputado federal pelo PMB. Seu desempenho nas urnas, porém, foi pífio, com pouco mais de quatro mil votos, e acabou não se elegendo.

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