Eduardo Cunha: o peemedebista lembrou as sucessivas mudanças de decisão de Maranhão, como o cancelamento de sessão do impeachment de Dilma Rousseff, que depois foi desfeito (Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2016 às 19h44.
Brasília - Após o encerramento da sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que discutia recurso sobre o processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado afastado disse que cumpre seu papel de defesa e culpou o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA) pela confusão na Câmara.
"Temos aqui um presidente que está conduzindo essa interinidade a serviço do PT, da Dilma, do Lula", disse Cunha.
O peemedebista lembrou as sucessivas mudanças de decisão de Maranhão, como o cancelamento de sessão do impeachment de Dilma Rousseff, que depois foi desfeito. Hoje, Maranhão mudou a sessão de eleição do novo presidente da Casa de 16 horas para 19 horas e depois para 17h30. Isso deu argumento para o presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), encerrar a sessão.
"Graças a Deus vamos eleger hoje um presidente para voltar esta Casa a uma situação de normalidade", disse, antes de voltar a criticar seus opositores.
"Temos aqui situações casuísticas que têm um intuito político daqueles que foram contra o processo de impeachment e que perderam suas boquinhas, como PT e o PCdoB. Tentam me dar uma punição para compensar a situação do impeachment", afirmou. Ele negou que tenha pedido ao presidente da CCJ o encerramento da sessão.