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"Vou estar em praça pública": Mandetta diz que quer ser candidato em 2022

A intenção do ex-ministro da Saúde é que nas próximas eleições haja um acordo pelo "centro democrático" para promover uma "revolução de uma década"

Mandetta: o ex-ministro já foi deputado por duas vezes, mas revelou não querer ter essa experiência de novo (Marcelo Casal jr/Agência Brasil)

Mandetta: o ex-ministro já foi deputado por duas vezes, mas revelou não querer ter essa experiência de novo (Marcelo Casal jr/Agência Brasil)

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Clara Cerioni

Publicado em 23 de julho de 2020 às 10h52.

Última atualização em 23 de julho de 2020 às 15h01.

O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro Luiz Henrique Mandetta (DEM) admitiu que pode ser candidato à presidência nas próximas eleições, como candidato principal ou até vice. "Em 2022, eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito", disse em entrevista ao Programa Ponto a Ponto, da BandNews TV.

O médico, que foi responsável pelas ações do governo federal no combate do novo coronavírus durante quase meses, informou que o seu partido atual, o DEM, pode ser uma possibilidade, mas ainda não há nenhuma definição. Ele é um nome forte para o partido, já que durante sua gestão no governo e no combate à covid-19, sua avaliação chegou a 75%.

"Se o Democratas acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou".

Mandetta já foi deputado por duas vezes, mas revelou não querer ter essa experiência de novo. "Vou trabalhar até o limite que a democracia tem me permitido", continuou. Se confirmada a participação do ex-ministro no pleito eleitoral, ele pode ser um forte adversário contra Jair Bolsonaro, que também já admitiu que vai concorrer à reeleição.

O político, afirmou ainda, que sua intenção para as próximas eleições é que haja um acordo pelo "centro democrático" para promover uma "revolução de uma década". "Não tenho que decidir se o cara é gay, é hetero, é alto, é baixo. É preciso respeitar as pessoas em suas questões individuais e promover uma revolução de uma década, porque a de 2010 e 2020 foi perdida".

Para este ano, ele disse que vai terminar de escrever seu livro, que contará semana a semana, os cerca de 100 dias em que esteve à frente do Ministério durante o governo. "Vou rodar o Brasil com esse livro embaixo do braço para debater com as pessoas", concluiu.

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