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Vou conversar com Vélez e tomar as decisões necessárias, diz Bolsonaro

"Tem problemas (o MEC), tem. Ele (Vélez) é novo no assunto, não tem tato político", disse o presidente

Presidente Jair Bolsonaro admitiu que o Ministério da Educação tem "problemas" (Valter Campanato/Agência Brasil)

Presidente Jair Bolsonaro admitiu que o Ministério da Educação tem "problemas" (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de março de 2019 às 12h53.

Última atualização em 28 de março de 2019 às 12h55.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro admitiu que o Ministério da Educação tem "problemas", mas que vai conversar com o ministro Ricardo Vélez Rodríguez sobre o assunto e "tomar as decisões que tem que tomar". Ele não deixou claro quando vai se reunir com o ministro.

"Tem problemas (o MEC), tem. Ele (Vélez) é novo no assunto, não tem tato político. Vou conversar com ele e tomar decisões que tem que tomar", declarou Bolsonaro a jornalistas. Ele participou da cerimônia de aniversário da Justiça Militar, na qual foi condecorado.

Questionado se Vélez estaria "na berlinda", Bolsonaro respondeu que "não vai ameaçar nenhum ministro publicamente". "Se tiver alguma coisa fora da normalidade, a gente acerta", completou.

Bolsonaro negou que tenha decidido demitir Vélez nesta quarta-feira, 27, como chegou a ser noticiado. "Eu estava em São Paulo ontem, estou tomando pé da situação, não procede que (Vélez) foi exonerado, jamais exoneraria alguém por telefone", disse, ao ser questionado sobre as críticas à participação do ministro em comissão da Câmara.

O presidente destacou a importância da pasta e disse que "a educação tem que dar certo". "É um dos ministérios mais importantes", declarou.

Jerusalém

O presidente também afirmou que o governo brasileiro pode abrir um escritório de negócios em Jerusalém. "Nós talvez abramos agora um escritório de negócios em Jerusalém", disse.

Bolsonaro sinalizou, ainda, que a decisão sobre a mudança de embaixada em Israel não deve acontecer durante a sua viagem ao país, no próximo final de semana. "O (presidente dos EUA, Donald) Trump levou nove meses para decidir, para dar a palavra final para que a embaixada fosse transferida", justificou o presidente brasileiro. A mudança de embaixada foi uma das promessas de campanha de Bolsonaro e também é uma cobrança da bancada evangélica.

Ao ser questionado, Bolsonaro confirmou que houve ressalvas da área de segurança do Planalto sobre sua ida a Israel nos próximos dias, mas ponderou que "não tem problema nenhum" e que manterá a viagem. "Orientação houve, mas a palavra final é minha, e estarei em Israel no próximo domingo se Deus quiser."

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