Brasil

Vou ajudar o governo Temer como ajudei Dilma, diz Renan

O presidente do Senado disse que vai trabalhar para votar a revisão da meta fiscal


	Presidente do Senado, Renan Calheiros: "vou ajudar o governo Temer da mesma forma que ajudei o governo Dilma. Não é o Michel, é o Brasil, é o interesse nacional"
 (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)

Presidente do Senado, Renan Calheiros: "vou ajudar o governo Temer da mesma forma que ajudei o governo Dilma. Não é o Michel, é o Brasil, é o interesse nacional" (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2016 às 18h51.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que vai trabalhar para votar a revisão da meta fiscal - que prevê um déficit de R$ 170,5 bilhões - nesta terça-feira, 24, no Congresso Nacional. De acordo com Renan, ele dará ao presidente em exercício, Michel Temer, o mesmo suporte que deu à Dilma.

"Eu vou ajudar o governo Temer da mesma forma que ajudei o governo Dilma. Não é o Michel, é o Brasil, é o interesse nacional. Acho que, mais do que nunca, precisamos que o governo diga quais são as mudanças que vai fazer. E no que for possível o Congresso Nacional vai ajudar. Hoje o Temer é o Brasil", disse Renan.

Ele confirmou que a sessão do Congresso foi adiantada para 11h, com o intuito de facilitar que a revisão da meta seja apreciada ainda no mesmo dia.

Regimentalmente, a sessão do Congresso deve analisar primeiramente os vetos presidenciais. Dessa vez, constam 24 vetos na lista.

Além disso, a oposição, agora liderada pelo PT, prometeu fazer obstrução da sessão. Renan afirmou que a obstrução é regimental e que ele não irá atropelar o regimento, mas vai colaborar com o que puder para votar a meta.

Acompanhe tudo sobre:MDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRenan CalheirosSenado

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha