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Voto foi técnico, diz ministro do TCU que foi ligado a Lula

O balanço do governo referente ao ano passado foi reprovado, entre outras irregularidades, por causa das chamadas pedaladas fiscais


	José Mucio: o ministro pernambucano disse achar que o Planalto provavelmente vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de anular a sessão
 (Antonio Cruz/Abr)

José Mucio: o ministro pernambucano disse achar que o Planalto provavelmente vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de anular a sessão (Antonio Cruz/Abr)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 12h54.

Recife - O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro, ex-deputado federal pelo PTB e ex-ministro de Relações Institucionais do governo Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou na noite desta quarta-feira, 7, após a rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff, que o voto da corte foi uma decisão técnica, e não política.

O balanço do governo referente ao ano passado foi reprovado, entre outras irregularidades, por causa das chamadas pedaladas fiscais. "Não é uma decisão fácil. Mas foi tratada com voto calcado no relatório de 14 técnicos do tribunal, que se debruçaram sobre isso durante um ano. De maneira que não é um voto político, mas um voto técnico", afirmou José Múcio. "As contas estavam irregulares", completou.

O ministro pernambucano disse achar que o Planalto provavelmente vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de anular a sessão.

Antes da sessão do TCU, realizada na quarta-feira, o governo entrou com dois pedidos de liminar no STF para tentar barrar a votação, mas ambos foram negados pelo ministro Luiz Fux.

Com a reprovação as contas, o parecer do TCU segue para o Congresso Nacional, a quem cabe a palavra final sobre o caso.

A Comissão Mista de Orçamento vai avaliar o documento do Tribunal de Contas e, posteriormente, submeter esse relatório a deputados e senadores.

Caso o Congresso mantenha a reprovação das contas de 2014, isso poderia motivar a oposição a entrar com um pedido de impeachment de Dilma por desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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