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Votações polêmicas na Câmara não devem ocorrer este ano

Segundo vice-presidente da Casa, isso não significa que o Congresso ficará parado, mas que haverá “dificuldade para organizar a pauta”


	Câmara dos Deputados: para vice-presidente da Casa, acúmulo de eventos de grande porte prejudicará a análise de projetos que não sejam consensuais
 (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Câmara dos Deputados: para vice-presidente da Casa, acúmulo de eventos de grande porte prejudicará a análise de projetos que não sejam consensuais (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 18h35.

Brasília - As votações de projetos mais polêmicos como as reformas política e tributária não deverão ocorrer este ano na Câmara dos Deputados.

Na opinião do vice-presidente da Casa, deputado André Vargas (PT-PR), o acúmulo de eventos de grande porte, como eleições e Copa do Mundo, prejudicará a análise de projetos que não sejam consensuais.

Segundo Vargas, isso não significa que o Congresso ficará parado, mas que haverá “dificuldade para organizar a pauta”.

“Não é um problema de tempo, é uma questão de intensidade, de não trazer a pressão eleitoral para cá. Tem temas que não foram votados em dez anos, não vai ser agora que eles terão que ser votados”, avaliou o vice-presidente.

Ainda na opinião dele, projetos com grande impacto orçamentário para a União e os estados também devem ser evitados em 2014, pois tendem a gerar tensão por parte dos governos de estados atingidos, além da possibilidade de que sejam utilizados na briga eleitoral.

“O que nós queremos é evitar assuntos que atinjam o próximo governo. Porque nós vamos votar coisas aqui que vão atingir um governo que nós ainda nem sabemos de quem vai ser. Então temos que ter muito cuidado com projetos que têm grande impacto orçamentário ou de perda de arrecadação”, analisou.

O Congresso Nacional retoma os trabalhos a partir do próximo dia 4. A tendência é que a partir de julho, quando o próximo recesso está previsto, os parlamentares entrem no chamado recesso branco, quando saem para campanha eleitoral e só voltam a trabalhar normalmente depois do segundo turno.

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