Brasil

Votação sobre pré-sal deve ficar para depois da PEC, diz líder

Tida como prioritária pelo governo para equilibrar as contas, a PEC tem votação em segundo turno prevista para a terça-feira

Pauderney Avelino: "Eu entendo que é provável que o pré-sal fique para depois", disse o líder do DEM (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Pauderney Avelino: "Eu entendo que é provável que o pré-sal fique para depois", disse o líder do DEM (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 24 de outubro de 2016 às 18h29.

Brasília - A votação de emendas ao projeto que desobriga a Petrobras de atuar como operadora única na exploração do petróleo na camada do pré-sal deve ficar para depois da análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos, disse nesta segunda-feira o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Pauderney Avelino (AM).

Tida como prioritária pelo governo para equilibrar as contas, a PEC tem votação em segundo turno prevista para a terça-feira.

Já a votação de emendas ao projeto que retira a obrigatoriedade de a Petrobras atuar como operadora única nas explorações do pré-sal estava prevista para esta segunda-feira.

"Eu entendo que é provável que o pré-sal fique para depois", disse o líder do DEM a jornalistas.

O texto-base da proposta que altera as regras de exploração do pré-sal foi aprovado pelos deputados no início de outubro.

Como o projeto teve origem no Senado, ele irá à sanção presidencial caso as emendas que buscam alterar o texto sejam rejeitadas.

Pelo texto-base já aprovado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) oferecerá a preferência à Petrobras, que deverá se pronunciar num prazo de 30 dias.

Caso seja do interesse da estatal operar o bloco, sua participação mínima no consórcio não poderá ser inferior a 30 por cento.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosPEC do TetoPré-sal

Mais de Brasil

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula