Brasil

Votação de reajuste do FGTS fica para próxima semana

A proposta determina que a partir de 1º de janeiro de 2016 os depósitos feitos no fundo serão corrigidos pelo mesmo cálculo aplicado às cadernetas de poupança


	"O importante é o tema entrar em debate da forma correta" disse Eduardo Cunha
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

"O importante é o tema entrar em debate da forma correta" disse Eduardo Cunha (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 20h42.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (7) que o Projeto de Lei 1.358/15 que altera o cálculo de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será votado semana que vem.

A proposta determina que a partir de 1º de janeiro de 2016 os depósitos feitos no fundo serão corrigidos pelo mesmo cálculo aplicado às cadernetas de poupança.

"Semana que vem a gente vota, se não conseguir semana que vem tem tempo hábil. O importante é o tema entrar em debate da forma correta" disse Cunha que adiou a votação para que o governo pudesse dialogar mais a respeito da proposta.

Pelo projeto, o reajuste no FGTS será pela Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês quando a taxa Selic for superior a 8,5%.

Quando os juros forem inferiores a 8,5%, a correção será da TR acrescida de 70% da taxa Selic. Atualmente a taxa está em 13,75%.

O texto teve a urgência aprovada na última terça-feira (30) e recebeu apoio do presidente da Casa.

O dinheiro do fundo, destinado a indenizações trabalhistas, também é usado para o financiamento de moradias.

Segundo Cunha, o adiamento vai servir para dirimir algumas impressões "falsas" sobre o projeto.

"Quando você fala sobre o projeto, parece que passa a impressão que você está afetando programas como o Minha Casa, Minha Vida, e não é verdade. Só está mexendo com os futuros estoques que vão ser os novos depósitos a partir de janeiro de 2016.”

De acordo com Cunha, o estoque atual, de R$ 340 bilhões, a correção continuará sendo feita pela forma atual.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEduardo CunhaEstatísticasFGTSIndicadores econômicosPolítica no BrasilSelicTaxas

Mais de Brasil

Ministério da Gestão convoca reunião para discutir publicidade de convênios do governo federal

'Não vamos tolerar excessos', diz Tarcísio, após casos de violência da PM

Câmara instala comissão para analisar projeto que regulamenta Inteligência Artificial no Brasil

Cleitinho diz que errou ao pedir mensagem da influenciadora Virgínia para a filha