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Votação da reforma da Previdência fica para fevereiro, diz Jucá

O adiamento da votação foi acertado entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE)

Romero Jucá: o acordo foi fechado com a anuência do governo (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Romero Jucá: o acordo foi fechado com a anuência do governo (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 17h31.

Última atualização em 13 de dezembro de 2017 às 19h21.

Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), anunciou na tarde desta quarta-feira, 13, que a reforma da Previdência só será votada em fevereiro do próximo ano.

Segundo ele, a decisão está "conversada" entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

"Só vota Previdência em fevereiro. Está conversado entre o Rodrigo e o Eunício. Estamos esperando apenas o presidente (Michel Temer) chegar (de São Paulo) para fechar o acerto", disse Jucá em rápida entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, após se reunir com Maia no gabinete na presidência da Câmara.

Jucá afirmou que o acerto é para que as duas casas votem a reforma de forma "casada", ou seja, o Senado votará a matéria logo após a Câmara concluir a votação. A combinação era cobrada por deputados, que temiam se desgastarem votando uma matéria impopular, sem que os senadores dessem prosseguimento à matéria.

O acerto para o adiamento da análise da reforma da Previdência possibilita a votação ainda nesta semana do Orçamento da União de 2018 pelo Congresso Nacional.

Jucá e Eunício trabalham para votar o Orçamento ainda nesta quarta-feira em sessão do Congresso. "Se não votar hoje não tem quórum", disse Jucá.

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