Brasil

Votação da DRU no Senado fica para quarta-feira, diz Renan

A matéria não foi até o momento apreciada pelos senadores, já que o Congresso reúne-se desde de manhã para votar o projeto a revisão da meta fiscal de 2017


	Renan Calheiros: a matéria não foi até o momento apreciada pelos senadores, já que o Congresso reúne-se desde de manhã para votar o projeto a revisão da meta fiscal de 2017
 (Paulo Whitaker/REUTERS)

Renan Calheiros: a matéria não foi até o momento apreciada pelos senadores, já que o Congresso reúne-se desde de manhã para votar o projeto a revisão da meta fiscal de 2017 (Paulo Whitaker/REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 19h30.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu no início da noite desta terça-feira, 23, que a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que recria a Desvinculação das Receitas da União (DRU) pelo plenário da Casa ficará para quarta-feira, dia 24.

A matéria não foi até o momento sequer apreciada pelos senadores, uma vez que o Congresso, também presidido por Renan, reúne-se desde o fim da manhã para votar vetos presidenciais e o projeto a revisão da meta fiscal de 2017. Com isso, não deverá haver tempo hábil, ainda nesta terça, para votar a PEC da DRU.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, visitou Renan para pedir a apreciação, o "mais brevemente possível", da PEC da DRU e da revisão da meta fiscal, que consta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano.

"O ministro está preocupado com a aprovação da LDO e dos créditos. Mas estamos fazendo esforço grande para concluirmos a apreciação dos destaques (dos vetos presidenciais) e, em seguida, votar a LDO. É preciso votar hoje porque, na verdade, esse é o último dia para que possamos votar essas matérias no Congresso. Amanhã (quarta) vamos ter sessão do Senado, na quinta começará o julgamento (do impeachment). Então, essas matérias do Congresso precisarão ser apreciadas", disse Renan, após se encontrar com Dyogo.

Aumentos

Renan disse que há um requerimento de urgência para levar o projeto que reajusta os subsídios dos ministros do Supremo Tribunal Federal diretamente para ser apreciado em plenário.

Nesta terça-feira, a proposta não avançou, porque houve um pedido de vista do projeto que estava previsto para ir à votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

"Há um requerimento de urgência para ser apreciado amanhã pelo Senado. Eu vou conversar com os líderes e, ao final, decidir o que vai acontecer", disse.

Para Renan, não se pode partidarizar essa discussão de reajustes salariais entre PMDB e PSDB. Senadores peemedebistas apoiam a concessão do aumento, enquanto tucanos têm se mostrado contrários.

"Essa questão não pode ser partidarizada, porque quando votamos o reajuste (dos servidores) do Judiciário, que deu uma repercussão de mais de R$ 50 bi, nós não tivemos essa resistência toda aqui dentro. Essa, mais do que qualquer outra questão, não pode ser partidarizada. É preciso conversar, ter racionalidade, bom senso e eu estou dedicado a esta tarefa", disse o presidente do Senado.

Acompanhe tudo sobre:CongressoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosReajustes salariaisReceita FederalRenan CalheirosSenado

Mais de Brasil

Prefeitura de São Paulo entra na Justiça para tentar impedir renovação com Enel

Veja os influenciadores alvos de operação por jogos ilegais: esquema movimentou R$ 4 bilhões

Governo Lula afirma que próximo passo para acordo de tarifas deve partir de Trump