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Voorwald diz que denúncia de executivo é 'absurda'

De acordo com relato de executivo, ex-secretário recebeu propina para não contratar novo fornecedor

Herman Voorwald: ex-secretario nega ter recebido propina (Marcelo Camargo/ Arquivo Agência Brasil)

Herman Voorwald: ex-secretario nega ter recebido propina (Marcelo Camargo/ Arquivo Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2016 às 08h56.

São Paulo - O ex-secretário da Educação Herman Voorwald negou ter recebido propina, conforme relatou o presidente da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), Cássio Chebabi. "Não recebi nada de ninguém. Eu tenho quase 40 anos de vida pública, nunca recebi absolutamente nada que não fosse fruto do meu trabalho. Nunca houve, não há e nunca haverá nenhum recurso que eu não tenha recebido de forma legítima em toda a minha vida. É um absurdo (a denúncia de que teria recebido R$ 100 mil), não tem a menor consistência a fala dessa pessoa (Cássio Chebabi). Não o conheço", afirmou o ex-secretário.

"As pessoas na secretaria me conhecem, conhecem a minha história. Algum investigado pode ter usado meu nome no sentido de criar uma confusão." O ex-secretário disse ainda que não conhece a empresa Citro Cardilli, citada por Chebabi, e afirmou que existe na secretaria uma coordenadoria que cuida de merenda e de obras.

"O relacionamento na área da merenda é da Coordenadoria de Infraestrutura e Serviços Escolares. Estou mesmo estarrecido, imagina alguém com uma postura política extremamente correta de repente se vendo envolvido (no escândalo das merendas). Essa informação não procede em hipótese alguma." "Todo o processo licitatório, tudo é comandado pela área técnica que, depois, leva o expediente para decisão do secretário da Educação", disse.

Contrato

A direção da Citro Cardilli rechaçou a citação à empresa nos autos da Operação Alba Branca e afirmou que a denúncia é "absurda e infundada". "O sr. Cássio (Chebabi) relata que ‘a empresa já era fornecedora há mais de 20 anos’, quando na verdade teve apenas um único contrato por um ano", disse a empresa. "A Citro Cardili não tem mais contrato com a Secretaria de Educação do Estado desde 2012", informou a empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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