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Voluntários usam redes sociais para ajudar desabrigados

A lista das necessidades imediatas dos moradores de Caxias é divulgadas nas páginas da internet, assim como os pontos de recolhimento das doações

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2013 às 14h53.

Rio - As redes sociais são, definitivamente, um instrumento de mobilização em prol de causas humanitárias. A mais recente delas no Rio de Janeiro, a ajuda aos moradores de Duque de Caxias (RJ), está agitando o Facebook, onde páginas foram criadas para reunir doações aos desabrigados e às famílias prejudicadas pelas consequências das fortes chuvas ocorridas na região, na semana passada.

Mantimentos, material de limpeza, água, roupas. A lista das necessidades imediatas dos moradores de Caxias é divulgadas nas páginas da internet, assim como os pontos de recolhimento das doações. Cabe aos voluntários garantir a entrega do material a quem precisa. Esse tem sido o trabalho da dezena de voluntários que criaram a página no Facebook "Chuvas no Rio, vamos ajudar!" . "É um desejo de ajudar. Você se sente na situação de quem está vivendo uma tristeza muito grande. Primeiro, não sabíamos muito bem o que fazer. Mas, depois, nos organizamos e a ação deu certo", contou o músico Mu Chebabi, um dos voluntários do grupo.

A soma da capacidade de mobilização das redes sociais a ações direcionadas contribuiu, por exemplo, para que, por meio dessa página, fossem divulgadas as prioridades dos desabrigados. "Não adianta enviar roupa velha, que deveria ir para o lixo. Isso ninguém quer. Mas sabemos que material de limpeza é mais do que bem vindo", ressaltou Chebabi, que disponibilizou a própria casa no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio, para que as doações fossem acumuladas e organizadas.

Na outra ponta da cidade, no bairro do Recreio, zona oeste, o designer Laudeci Pereira dos Santos participa de trabalho semelhante. Ele faz parte dos voluntários agregados pela página "Corrente do Bem". Neste caso, as ações ultrapassam o incidente de Caxias. O grupo atua em todas as comunidades carentes e necessitadas do Rio. "A gente se comove e o tempo disponível doamos a quem precisa. Nossos fins são só ajudar. A perspectiva é ver as pessoas felizes", explicou.

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