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Volume morto garante água até outubro, diz Sabesp

A companhia lembra que o período chuvoso vai de outubro a março


	Estação de Tratamento de Água da Sabesp: há duas semanas, o secretário estadual de Saneamento chegou a afirmar que a reserva estratégica duraria até março de 2015
 (RICARDO CORREA / EXAME)

Estação de Tratamento de Água da Sabesp: há duas semanas, o secretário estadual de Saneamento chegou a afirmar que a reserva estratégica duraria até março de 2015 (RICARDO CORREA / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 13h07.

São Paulo - A água captada do chamado "volume morto" (volume no fundo dos reservatórios) do Sistema Cantareira será suficiente para garantir o abastecimento ininterrupto das regiões atendidas pelo manancial até outubro, afirmou nesta sexta-feira, 16, o diretor de Relações com Investidores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Rui Affonso.

"Com esse volume a empresa entende que há disponibilidade suficiente de água para atender ininterruptamente as regiões abastecidas pelo Cantareira até início das chuvas", garantiu durante teleconferência com analistas, investidores e jornalistas. "Lembrando que o período chuvoso vai de outubro a março", completou.

Há duas semanas, o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, chegou a afirmar que a reserva estratégica duraria até março de 2015.

A Sabesp iniciou ontem (15) a exploração da reserva estratégica do Sistema Cantareira. Segundo Affonso, dos 400 bilhões de litros de água disponíveis, a concessionária irá captar até 200 bilhões de litros, com uma capacidade máxima de retirada de até 30 metros cúbicos por segundo.

A captação, no entanto, deverá seguir o volume máximo estabelecido pela Agência Nacional de Águas (ANA).

Os investimentos emergenciais para exploração do volume morto somaram R$ 80 milhões. Ainda de acordo com o diretor de RI, "parte significativa" desse montante está inclusa no total de R$ 554 milhões investidos ao longo do primeiro trimestre de 2014.

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