Brasil

Volume do Cantareira cai mais e chega a 5%

O volume do Sistema Cantareira caiu mais 0,1% de ontem para hoje

Volume de água do Sistema Cantareira chega a 5,8%, o menor de toda a história (Divulgação/Sabesp)

Volume de água do Sistema Cantareira chega a 5,8%, o menor de toda a história (Divulgação/Sabesp)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 13h27.

São Paulo - O volume do Sistema Cantareira caiu mais 0,1% de ontem para hoje (11) e chegou a 5%, a menor marca já registrada, segundo o monitoramento diário feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Há um ano, o sistema estava com 39,2% de sua capacidade.

O índice pluviométrico na região do sistema continua baixo. Em outubro, até hoje, o sistema recebeu apenas 0,4 milímetros (mm) de chuva. Na mesma data de 2013, esse número era 53,8 mm. A média histórica para todo o mês é 130,8 mm.

Ontem, a Sabesp entregou para a Agência Nacional de Águas (ANA) o plano para a exploração da segunda, e última, cota do volume morto do Sistema Cantareira. Se liberada, as reservas serão acrescidas em torno de 10%.

Segundo a ANA, o plano e as regras de funcionamento dos equipamentos de bombeamento já instalados no sistema, e também os previstos para serem implantados, são imprescindíveis para a análise e a autorização dos volumes adicionais do segundo volume morto. “A análise dos documentos será feita pela ANA o mais rápido possível”, disse a agência em nota.

Ainda ontem, a Justiça determinou, por meio de liminar, que a ANA e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (Daee) revejam as vazões de retiradas do Sistema Cantareira pela Sabesp. O objetivo é garantir que o consumo da primeira parte da reserva técnica não se esgote antes de 30 de novembro e que não haja prejuízos às vazões para a bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

Por determinação da Justiça, na mesma decisão também ficou proibida a captação de águas da segunda parte do volume morto dos Reservatórios Jaguari/Jacareí e Atibainha, abaixo da cota de 815 metros e 777 metros. Caso estudos técnicos apontem para a impossibilidade do cumprimento da ordem, a liberação ocorrerá com a necessária cautela para preservação da vida e do meio ambiente.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisServiçosSabespÁguaSaneamentoEstado de São Paulo

Mais de Brasil

MEC vai punir cursos de medicina mal avaliados em exame a partir de 2026; entenda

Dino diz que ordens de tribunais internacionais integrados pelo Brasil seguem com eficácia imediata

'Não vamos permitir preconceito', diz ministro do Turismo sobre veto de alimentos na COP 30

Níveis de reservatórios em São Paulo estão no menor nível desde a crise hídrica de 2015