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Visita a Cid Gomes no hospital custou R$ 6.500 à Câmara

A visita a Cid Gomes tinha o objetivo de avaliar seu estado de saúde. Gomes havia sido convocado a se explicar após declarações polêmicas sobre os deputados.


	O ministro da Educação, Cid Gomes, participa de Comissão Geral na Câmara para explicar sua declaração sobre parlamentares
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ministro da Educação, Cid Gomes, participa de Comissão Geral na Câmara para explicar sua declaração sobre parlamentares (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 1 de abril de 2015 às 18h17.

São Paulo – O Congresso Nacional gastou R$ 6.500 com a visita de uma comitiva de deputados ao ex-ministro da Educação Cid Gomes num hospital de São Paulo. A visita ocorreu no dia 12 de março. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Fizeram parte da comitiva André Fufuca (PEN-MA), Manoel Junior (PMDB-PB) e Juscelino Filho (PRP-MA). Eles pagaram por volta de R$ 2 mil em passagens para ir de Brasília a São Paulo e voltar no mesmo dia. Segundo a Folha, as passagens foram pagas com a cota parlamentar, verba destinada aos custos do exercício parlamentar.

Também participou da comitiva o deputado Marquinhos Mendes (PMDB-RJ). Ele diz ter pago R$ 910 do próprio bolso para comprar as passagens.
Ainda segundo o jornal, além dos bilhetes, o deputado Juscelino Filho também apresentou à Câmara uma nota fiscal de uma churrascaria, no valor de R$ 148,20, com a data da viagem.

Durante sessão na Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, chegou a afirmar que a viagem foi feita "sem ônus para a Casa, às expensas dos parlamentares, porque essa Casa se dá ao respeito".

A visita ao ex-ministro tinha o objetivo de avaliar seu real estado de saúde. Cid Gomes havia sido convocado a se explicar após declarações polêmicas sobre os deputados. No entanto, afirmou que não poderia comparecer na data estipulada por problemas de saúde.

Procurado pela Folha, Cunha reafirmou que não houve custo para a Câmara. "A cota é direito do deputado. Em vez de usar em outra viagem, numa passagem para o seu Estado, por exemplo, usou para ir a São Paulo”, disse.

Ainda segundo a Folha, os deputados André Fufuca e Juscelino Filho não quiseram falar sobre o tema. Já Manoel Junior afirmou que viajou para cumprir uma determinação da Câmara.

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