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Viracopos pode ser o maior aeroporto da AL, diz Infraero

A afirmação foi feita por Walter Américo, superintendente de Planejamento Aeroportuário e de Operações da Infraero

Informação foi divulgada hoje, no evento Aeroinvest, em São Paulo (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)

Informação foi divulgada hoje, no evento Aeroinvest, em São Paulo (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 11h43.

São Paulo - O aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, tem capacidade para ser o maior aeroporto da América Latina. A afirmação foi feita hoje por Walter Américo, superintendente de Planejamento Aeroportuário e de Operações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que participou na manhã de hoje do evento Aeroinvest, em São Paulo. "Campinas tem capacidade para vir a ter até três pistas", afirmou durante palestra.

Questionado sobre como será a questão da governança entre a Infraero e a iniciativa privada, no caso dos aeroportos privatizados, Américo disse que isso ainda não foi definido. "Isso está sendo discutido pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)", afirmou.

O governo decidiu que as próximas concessões aeroportuárias ocorrerão por meio das Sociedades de Propósito Especifico (SPE), nas quais a Infraero poderá ter até 49% de participação. Os três primeiros aeroportos já em operação a serem privatizados são o de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e o de Brasília. Os leilões devem ocorrer em 22 de dezembro. Depois devem ser passados à iniciativa privada o de Confins, em Minas Gerais, e o Galeão, no Rio de Janeiro.

Américo também defendeu em sua palestra a implantação de terminais provisórios nos aeroportos brasileiros, também chamados de módulos operacionais (MOPs). "Vamos ver cada vez mais no mundo e no Brasil a implantação de módulos operacionais", afirmou.

Ao ser questionado sobre o fato de a Infraero estar investindo nos últimos anos menos da metade dos recursos previstos, o superintendente do órgão disse que esse é um problema frequente no setor de infraestrutura. "Estamos trabalhando com os planos A, B, C, D, de todo o alfabeto. Temos que trabalhar com a realidade. Isso não acontece só nos aeroportos. É um problema sistêmico na infraestrutura no Brasil e no mundo", disse.

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