Macacos: os animais são hospedeiros da febre amarela silvestre (Joachim S. Müller/Flickr/Flickr)
Agência Brasil
Publicado em 19 de abril de 2017 às 16h36.
Em meio ao aumento do número de casos de febre amarela, a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro lançou a campanha "Macaco no seu galho não oferece risco. Caído, sim" para conscientizar a população sobre os perigos de tocar em primatas encontrados mortos ou caídos no chão.
Os macacos são hospedeiros da febre amarela silvestre.
Na manhã de hoje (19), técnicos da Vigilância Sanitária distribuíram materiais sobre a campanha na entrada principal do Jardim Botânico.
Médicos veterinários orientaram visitantes e moradores do entorno sobre o comportamento dos macacos e a importância de não agredi-los.
Desde o início do ano, técnicos de zoonoses monitoram primatas encontrados mortos no município do Rio de Janeiro e ainda não encontraram ameaças à saúde da população.
Entretanto, diante do aumento do número de casos de febre amarela no Rio de Janeiro e estados vizinhos, detectar precocemente a circulação do vírus evita o contagio de seres humanos.
A orientação para quem encontrar um macaco caído é acionar a Vigilância Sanitária ou a Central de Atendimento da Prefeitura (1746).
Além de panfletos com dicas e orientações à população que mora e frequenta áreas com concentração desses animais, a campanha inclui a fixação de cartazes e placas em parques e trilhas da cidade, e distribuição de informativos com orientações para profissionais que trabalham nesses locais.
Apesar da febre amarela ser transmitida por mosquitos e não por macacos, o monitoramento facilita a detecção precoce da presença do vírus, evita a disseminação da doença e facilita a elaboração de medidas de controle e prevenção, como a vacinação e o combate ao vetor.
Segundo a Vigilância Sanitária, o trabalho é preventivo e não há motivos para pânico, pois todas as amostras analisadas este ano não apresentaram indícios de contaminação por febre amarela em macacos mortos no município.