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Defesa de Queiroz: Vídeo dançando foi "raro momento de descontração"

Segundo advogados do ex-assessor de Flávio, ele fez o vídeo "pois passaria por uma grave cirurgia nas horas seguintes, inclusive com risco de morte"

Queiroz: o ex-assessor do filho de Bolsonaro faltou a depoimentos no MPRJ (Fabricio Queiróz/Reprodução)

Queiroz: o ex-assessor do filho de Bolsonaro faltou a depoimentos no MPRJ (Fabricio Queiróz/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de janeiro de 2019 às 17h37.

Última atualização em 17 de janeiro de 2019 às 14h20.

A defesa do ex-assessor de Flavio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, divulgou uma nota oficial afirmando que o vídeo em que o motorista aparece dançando com a família no hospital foi feito "no raro momento de descontração na visita deles no Albert Einstein", "pois ele passaria por uma grave cirurgia nas horas seguintes, inclusive com risco de morte".

O advogado de Queiroz, Paulo Klein, afirmou que é importante registrar que o referido vídeo teria sido feito no dia 31 de dezembro à meia noite. "Foi feito dentro do contexto humanamente compreensível, pois trata-se de uma data comemorada universalmente", disse.

As imagens viralizaram neste sábado, 12. O 'Estado' confirmou a autenticidade do vídeo com pessoas próximas a Queiroz. Na gravação, o ex-assessor - que, segundo o Coaf, fez movimentações bancárias atípicas - aparece dançando, em meio a gargalhadas, quando a filha diz: "Agora é vídeo, pai! Pega teu amigo, pega teu amigo!". Ele rodopia em seguida, fazendo um sinal de positivo com as mãos.

Pessoas próximas a Queiroz avaliaram o vídeo de formas distintas. Para alguns, foi um desastre. E outras afirmaram que o vídeo foi "uma brincadeira de alguns segundos", "uma descontração entre a família na virada".

Ele faltou duas vezes a depoimentos marcados no Ministério Público alegando motivos de saúde. Antes de Paulo Klein assumir a sua defesa no caso, Queiroz havia faltado a outros dos depoimentos também, alegando que não havia tido acesso aos autos da investigação.

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