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Vice-procuradora pede avaliação cardiológica de Genoino

A defesa do político diz que ele teria passado mal no primeiro dia de prisão e deveria ser transferido para prisão domiciliar


	José Genoíno: ele foi condenado pelo crime de corrupção ativa no processo do mensalão a uma pena inicial de quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

José Genoíno: ele foi condenado pelo crime de corrupção ativa no processo do mensalão a uma pena inicial de quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 14h07.

Brasília - A vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko de Castilho, pediu, por meio de despacho, que uma junta médica especializada em cardiologia avalie as condições de saúde do deputado licenciado José Genoino.

Ele está preso no Centro de Integração e Reeducação (CIR), que fica dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde cumpre pena no regime semiaberto por envolvimento no caso do mensalão.

A defesa de Genoino diz que ele tem problemas cardíacos, teria passado mal no primeiro dia de prisão e que, por esse motivo, deveria ser transferido para prisão domiciliar.

Condenado pelo crime de corrupção ativa na Ação Penal 470 - o mensalão - a uma pena inicial de quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto, Genoino apresentou-se à Polícia Federal na sexta-feira, 15, em São Paulo, e foi transferido para a Penitenciária da Papuda, em Brasília.

A representante da Procuradoria-Geral da República (PGR) também opinou que deve ser requerida a extradição de Henrique Pizzolatto, que teria fugido para a Itália há aproximadamente 45 dias. Ele tem dupla cidadania (brasileira e italiana), o que dificultaria o retorno dele ao Brasil.

Na impossibilidade de ser realizada a extradição, a PGR opina que ele deveria cumprir pena na Itália. A última opção seria o Brasil enviar as provas para que a justiça italiana julgasse o caso.

Pizzolatto foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão e a uma multa de R$ 1,338 milhão, que ainda deve ser corrigida, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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