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Vice-ministro do Itamaraty representará Brasil na OEA

Sérgio França Danese estará à frente da delegação brasileira na próxima Assembleia Geral da OEA, que será na semana que vem


	Delegados dos 33 países membros da OEA
 (Cris Bouroncle/AFP)

Delegados dos 33 países membros da OEA (Cris Bouroncle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 16h27.

Brasília - O vice-ministro de Relações Exteriores, Sérgio França Danese, estará à frente da delegação brasileira na próxima Assembleia Geral da OEA, que será realizada semana que vem em Washington.

Um comunicado do Itamaraty informou que a assembleia da Organização dos Estados Americanos (OEA) estará centrada na necessidade de promover "seus quatro pilares: democracia, direitos humanos, desenvolvimento e segurança", com os quais o Brasil está plenamente comprometido.

O comunicado também afirmou que o Brasil está "ativamente implicado" na OEA, e sustentou que o órgão deve ser "mais eficiente e atender as expectativas e interesses de todos os países da região".

Além disso, destaca que a assembleia dos próximos segunda-feira e terça-feira será a primeira desde que assumiu a Secretaria-Geral o uruguaio Luis Almagro, cuja candidatura contou com o firme apoio do Brasil, entre outros países.

"O Brasil está plenamente confiante que o secretário-geral, junto com todos os Estados-membros, saberá dirigir o processo de modernização da organização", acrescentou o comunicado.

A nota também informou que a presidente Dilma Rousseff convidou o diplomata José Luiz Machado e Costa a ocupar o cargo de representante permanente do país na OEA, que está vago desde 2011.

Até esse ano, o posto era ocupado pelo embaixador Ruy Casaes, que foi chamado para consultas em Brasília em resposta a uma decisão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que cobrava a interrupção das obras da hidrelétrica de Belo Monte.

Quatro anos depois, Dilma decidiu voltar a ocupar a vaga na OEA, quando convidou o diplomata Guilherme Patriota, irmão do ex-chanceler Antônio Patriota.

No entanto, a nomeação foi rejeitado pelo Senado, por isso o governo convidou Machado e Costa, que nas próximas semanas deverá comparecer na câmara alta, que decidirá se aprova ou não sua designação. 

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