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Vice do COI ameniza críticas ao Rio e se diz 'confiante'

O australiano John Coates afirmou que "ainda acredita" na realização de um grande evento


	John Coates: as críticas feitas na terça-feira criaram um mal estar entre as autoridades cariocas e o COI (KAZUHIRO NOGI/AFP)

John Coates: as críticas feitas na terça-feira criaram um mal estar entre as autoridades cariocas e o COI (KAZUHIRO NOGI/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2014 às 16h55.

Rio - O vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), John Coates, divulgou uma nota nesta quinta-feira em que tenta amenizar suas críticas aos preparativos do Rio para receber os Jogos Olímpicos de 2016.

O australiano afirmou que "ainda acredita" na realização de um grande evento e que está "animado e confiante de que o Rio sediará excelentes Jogos".

Na última terça-feira, entretanto, o executivo declarou que a organização da cidade estava em nível crítico e era a pior que já havia presenciado.

"Eu ainda acredito que o Comitê Organizador e o povo do Brasil podem realmente realizar excelentes Jogos em 2016", informou Coates em nota publicada no site do Comitê Olímpico Australiano.

Segundo ele, o próximo encontro de coordenação do comitê, previsto para setembro, será "crítico" para a organização dos Jogos.

"O tempo é essencial e as coisas estão caminhando na direção correta", diz o comunicado.

As críticas feitas na terça-feira criaram um mal estar entre as autoridades cariocas e o COI.

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito Eduardo Paes rebateram as declarações e garantiram que as obras de todas as instalações esportivas serão entregues a tempo.

No novo pronunciamento, Coates informou que "o prefeito, o governo brasileiro e o Comitê Organizador. todos têm o nosso total apoio".

"Nós temos que fazer isso acontecer, trabalhando em conjunto durante os próximos dois anos."

O vice-presidente ainda esclareceu que não há plano B para a realização dos Jogos e que tem recebido "atualizações positivas" do diretor geral dos Jogos Olímpicos, Gilbert Felli.

Ele é visto como um interventor do COI no evento, diante do atraso no calendário de obras e das críticas de confederações esportivas à organização local.

Sua missão é unir as três esferas políticas, entre prefeitura, governos estadual e federal, para acelerar as decisões relativas aos jogos.

"Sr. Felli e os organizadores desenvolveram uma tabela de tempo para o trabalho a ser realizado entre agora e a próxima reunião da coordenação do COI", explicou.

"E eu estou animado que o Comitê Organizador está confiante de que Rio sediará jogos excelentes que serão entregues absolutamente dentro dos prazos e orçamentos acordados", concluiu.

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