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Vice de Marina nega imposições do PSB a Aécio

Beto Albuquerque disse que não foram impostas condições por parte do partido para selar o apoio da legenda ao presidenciável tucano

Reunião da Executiva Nacional do PSB na sede do partido, em Brasília (Valter Campanato/Agência Brasil)

Reunião da Executiva Nacional do PSB na sede do partido, em Brasília (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 20h43.

Brasília - O candidato a vice-presidente do PSB, Beto Albuquerque, derrotado no primeiro turno ao lado de Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira, 8, que não foram impostas condições por parte do partido para selar o apoio da legenda ao presidenciável tucano Aécio Neves.

"Não queremos que o Aécio adote o nosso programa de governo", disse.

O PSB formalizou o apoio ao candidato do PSB para o segundo turno. Segundo Albuquerque, a legenda socialista apenas pediu compromissos do PSDB com bandeiras defendidas pelo PSB: passe livre estudantil, educação em tempo integral, preservação dos direitos trabalhistas, responsabilidade fiscal e política econômica voltada para o crescimento do País.

A decisão sobre a adoção ou não desses pontos no programa de governo do PSDB não será automática, dependerá da costura de um acordo político mais amplo entre os partidos. Para isso, será criada uma comissão para tratar especificamente dos programas de ambas as legendas.

O senador eleito Tasso Jereissati (PSDB-CE) será o coordenador desse grupo pelo lado tucano.

Pelos socialistas serão Albuquerque; o senador eleito Fernando Bezerra (PE); o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira; e o governador derrotado na disputa pela reeleição no Espírito Santo, Renato Casagrande.

O PSB não colocou entre as propostas o pedido de Marina para que Aécio se comprometesse com o fim da reeleição. "A Marina entendeu que não iria concorrer (a um segundo mandato), mas não podemos dizer (ao Aécio) para não concorrer", afirmou.

Albuquerque avalia que é necessário definir um período de transição para o alinhamento dos mandatos atuais com a proposta. O partido, segundo ele, segue defendendo o fim da reeleição e mandatos de cinco anos.

"Queremos que o governo (Aécio, se eleito) proponha ao Congresso uma reforma política com essas regras", disse.

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