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Veto a empreiteiras paralisaria o Brasil, diz Pezão

Governador ressaltou que construtoras são importantes para o país e que a proibição de suas atividades em obras públicas seria ruim para a economia


	Pezão: "Essas empresas, se forem (declaradas inidôneas), não paralisam só o Rio de Janeiro, mas o Brasil todo"
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Pezão: "Essas empresas, se forem (declaradas inidôneas), não paralisam só o Rio de Janeiro, mas o Brasil todo" (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 16h45.

Brasília - O governador reeleito do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse na tarde desta segunda-feira, 17, que deve demorar para que as empreiteiras apontadas como integrantes do esquema de corrupção em licitações da Petrobras sejam declaradas inidôneas - o que inviabilizaria o acesso delas a novas obras financiadas com recursos públicos.

Pezão ressaltou, contudo, que as construtoras são importantes para o país e que a proibição de suas atividades em obras públicas seria ruim para a economia.

"Essas empresas, se forem (declaradas inidôneas), não paralisam só o Rio de Janeiro, mas o Brasil todo", disse ao sair do Seminário "Pacto pela Boa Governança: Um Retrato do Brasil", promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O governador descartou, porém, que a eventual suspensão das atividades das empreiteiras possa atrapalhar o andamento das obras das Olimpíadas do Rio 2016.

"As nossas obras estão todas andando dentro do cronograma", afirmou.

O peemedebista disse também que não conhece o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que é apontado pela Polícia Federal como operador do PMDB nos desvios de recursos da Petrobras.

Fernando Baiano, que mora no Rio, teve a prisão decretada na última sexta-feira, 14, pela Justiça, no curso da sétima fase da Lava Jato, e é considerado foragido.

"Não o conheço. Não tenho relacionamento nenhum", disse.

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