Câmara municipal: a relação de propostas que serão discutidas pelos parlamentares nos próximos meses inclui ainda a criação de um programa de castração de animais (Reprodução/Google Street View/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 22h52.
Última atualização em 2 de fevereiro de 2017 às 22h52.
São Paulo - Multa de R$ 500 para quem for flagrado urinando na rua; patrulha com número de Whatsapp para receber denúncia contra pichadores; proibição da venda de narguilé para menores de 18 anos; caixa rápido em bancos para quem tem até dois procedimentos; pintar os radares de trânsito de amarelo; livrar os carros do Uber e outros aplicativos de transporte do rodízio de veículos.
Esses são os objetos de alguns dos 43 primeiros projetos de lei que foram apresentados pelos vereadores na Câmara Municipal após a abertura do ano legislativo na quarta-feira, 1, e publicado nesta quinta-feira, 2, no Diário Oficial.
A relação de propostas que serão discutidas pelos parlamentares nos próximos meses inclui ainda a criação de um programa de castração de animais e de conselho de moda e alterações dos nomes de rua, ponte e praça.
É o caso do projeto de lei do vereador Arselino Tatto (PT) para alterar o nome da Praça da Sé para "Praça da Sé - Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns", uma homenagem ao arcebispo emérito de São Paulo que morreu em dezembro.
Já o vereador Eduardo Tuma (PSDB) quer homenagear o tio morto em 2010 alterando o nome da Ponte das Bandeiras, na Marginal do Tietê, para "Ponte das Bandeiras Senador Romeu Tuma".
Dos 55 vereadores, 15 já apresentaram projetos logo na largada do Legislativo. O recordista foi o vereador Mário Covas Neto (PSDB), com 10 propostas.
Entre elas está uma que obriga a Prefeitura a fornecer merenda escolar ou cartão alimentação para alunos da rede municipal durante as férias e outra que dá desconto de 50% no IPTU para quem mora em ruas onde ocorrem feiras-livres.
Para que os projetos apresentados se tornem leis municipais eles precisam ser aprovados nas comissões internas da Câmara e depois em plenário, em duas votações. Depois seguem para sanção ou veto do prefeito João Doria (PSDB).