Brasil

Vereadores aprovam plano de cargos de professores do Rio

Onze parlamentares de oposição não compareceram ao plenário para votação

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 20h39.

Rio de Janeiro - O projeto de Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores do município do Rio foi aprovado em segunda discussão por 36 votos a favor e três contra.

Onze parlamentares de oposição não compareceram ao plenário para votação. O presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), foi considerado regimentalmente impedido e o seu voto não foi computado. O projeto seguirá para a sanção do prefeito Eduardo Paes.

A sessão chegou a ser interrompida quando o vereador Leonel Brizola Neto (PDT) invadiu a mesa da Câmara. Ele foi retirado por assessores da presidência e os trabalhos foram reiniciados. Antes da votação em segunda discussão, os vereadores aprovaram o bloco de emendas que integraram o texto final. Alguns parlamentares de oposição, como o vereador César Maia (DEM), pediram a votação nominal para que houvesse a identificação dos votos.

Do lado de fora do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal, havia forte tensão de manifestantes em conflito com a Polícia Militar. Os profissionais de educação contrários à aprovação do PCCR protestaram. Eles disseram que não negociaram o plano com a prefeitura.

Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Gesa Corrêa, manifestantes foram feridos e dois professores, presos. Gesa disse que a greve dos professores do município, que começou no dia 8 de agosto, vai continuar. “Nós aprovamos antes a continuidade da greve. Não vamos aceitar isso. Vamos fazer uma campanha imensa contra o plano e também contra a violência do governo em cima da categoria", disse à Agência Brasil após a votação.

A dirigente sindical disse que o Sepe vai analisar que tipo de medida cabível pode ser adotada contra o plano. “A avaliação da aprovação do plano é a pior possível. Falta de diálogo e autoritarismo. O governo usou todas as medidas para impedir a categoria de chegar aqui ao local onde seria a votação. A categoria não vai recuar. A indignação é muito grande”, disse.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEducação no BrasilMetrópoles globaisProtestosProtestos no BrasilRio de Janeiro

Mais de Brasil

Ensino no Brasil não prepara crianças para mundo do trabalho com IA, diz executivo do B20

Como emitir nova Carteira de Identidade no Amazonas: passo a passo para agendar online

Horário de verão vai voltar? Entenda a recomendação de comitê do governo e os próximos passos

PF investiga incêndios criminosos no Pantanal em área da União alvo de grilagem usada para pecuária