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Vendas de imóveis novos em SP crescem 18,4% no 1o semestre

São Paulo - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo avançaram 18,4 por cento no primeiro semestre na comparação com igual período de 2009, somando 17 mil unidades, informou nesta quinta-feira o sindicado que representa o setor imobiliário na capital paulista, Secovi-SP. Os imóveis de dois dormitórios responderam pela maior parcela vendida […]

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2010 às 10h41.

São Paulo - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo avançaram 18,4 por cento no primeiro semestre na comparação com igual período de 2009, somando 17 mil unidades, informou nesta quinta-feira o sindicado que representa o setor imobiliário na capital paulista, Secovi-SP.

Os imóveis de dois dormitórios responderam pela maior parcela vendida no período (35,3 por cento), seguidos por aqueles de três dormitórios, com 35,1 por cento. Em junho, foram comercializados 3,4 mil imóveis no município, queda de 5,6 por cento na comparação anual, mas alta de 79 por cento sobre maio de 2010.

A entidade manteve a previsão de encerrar 2010 com entre 37 mil e 38 mil moradias comercializadas na cidade de São Paulo. Para o Secovi-SP, a meta é bastante factível, porque o volume necessário no período de julho a dezembro é de 20 mil a 21 mil moradias.

"A perspectiva está dentro da série histórica, pois, proporcionalmente, as vendas realizadas no segundo semestre dos anos anteriores variaram de 53 por cento a 60 por cento (do total). A exceção ocorreu em 2008, quando a crise financeira instalada mundialmente levou a uma queda na comercialização de unidades residenciais", disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

Os lançamentos no primeiro semestre totalizaram 13.566 unidades, volume 66,5 por cento superior ao lançado em igual período do ano passado. Em junho, os lançamentos atingiram 2,8 mil unidades, um incremento de 64,7 por cento ano a ano.

"O volume de lançamentos poderá chegar ás 33 mil unidades previstas no início de 2010, mas haverá necessidade de produzir no segundo semestre do ano algo em torno de 19,4 mil unidades. Na realidade, será preciso lançar em torno de 24 mil unidades para atender a expectativa atual de demanda", conforme o Secovi-SP.

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