Brasil

Venda de imóveis em São Paulo cai 34% no primeiro bimestre

Apesar da queda nas vendas, sindicato ainda considera que é cedo para apontar um desaquecimento no setor

Prédios em São Paulo: foram vendidas 2.699 moradias na região metropolitana (Divulgação)

Prédios em São Paulo: foram vendidas 2.699 moradias na região metropolitana (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2011 às 15h57.

São Paulo – As vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista caíram 34,6% em fevereiro deste ano em comparação com o mesmo mês de 2010, com um total de 1.869 unidades negociadas. Segundo levantamento divulgado hoje (18) pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), no primeiro bimestre foram vendidas 2.699 moradias, queda de 38,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na região metropolitana, a queda registrada no segundo mês do ano foi de 31,7%, com a negociação de 3.728 imóveis. Para o Secovi-SP, ainda é cedo para apontar uma tendência de desaquecimento do setor. A entidade espera, no entanto, que o resultado de março também fique abaixo do alcançado em março de 2010. “Em março, além de se perceber a influência do período de carnaval, os resultados poderão não mostrar a desenvoltura dos anos anteriores”, avaliou o economista-chefe do Secovi, Celso Petrucci.

Os imóveis de dois quartos foram os mais vendidos em fevereiro, com 777 unidades, equivalente a 41,6% do total. Em seguida vêm as residências de três dormitórios, que representaram 32,3% da comercialização. Entre as moradias negociadas, 89,1% tinham área útil de, no máximo, 130 metros quadrados (m²). Imóveis entre 45 m² e 65 m² representaram 38,8% das vendas.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasHabitação no BrasilImóveisMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP