Brasil

Veja o que vale no Rio após vai e vem judicial sobre flexibilização

Decretos estadual e municipal liberam shoppings, camelôs, atividades esportivas no mar e calçadões, cultos religiosos e lojas de móveis e decoração

Rio de Janeiro: plano de flexibilização foi contestado, mas segue em vigor (Dikran Junior/Estadão Conteúdo)

Rio de Janeiro: plano de flexibilização foi contestado, mas segue em vigor (Dikran Junior/Estadão Conteúdo)

AO

Agência O Globo

Publicado em 10 de junho de 2020 às 10h43.

Última atualização em 10 de junho de 2020 às 10h46.

No vai-vem das decisões judiciais, a liminar que suspendia trechos dos decretos municipal e estadual foi derrubada e o plano de flexibilização do Rio voltou a valer nesta quarta-feira. Com o cumprimento de medidas sanitárias obrigatórias no combate ao novo coronavírus, algumas atividades já estão liberadas, e outras com data de retorno prevista.

Entre elas, passeios no calçadão, camelôs e a abertura de algumas lojas e igrejas na cidade do Rio, e a liberação de shoppings e restaurantes com horários reduzidos e com limite de 50% da capacidade de lotação pelo governo do estado.

Está valendo

Na cidade do Rio, os serviços considerados essenciais estão valendo desde o início da quarentena; o plano de flexibilização de outros setores começou no dia 2 de junho

  • Serviços essenciais (serviços médicos de emergência, comércio de alimentos, mercados e supermercados, petshops, lojas de conveniência de postos de gasolina).
  • Armarinhos e lojas de tecido.
  • Lojas de material de construção.
  • Bares e restaurantes somente para retirada e entrega domiciliar.
  • Lojas de automóveis, móveis e decoração.
  • Camelôs cadastrados em alguns pontos da cidade.
  • Atividades esportivas individuais no mar e nos calçadões: estão proibidos o banho de mar e a permanência na areia de forma recreativa e para atividades.
  • Parques para atividades esportivas, sem aglomeração.
  • Cerimônias religiosas com distanciamento de um metro entre as pessoas.
  • Indústria e serviços das 9h às 17h.
  • Obras em geral.

No estado do Rio, um plano de flexibilização mais abrangente foi decretado a partir do dia 8 de junho.

  • Shoppings centers: podem abrir das 12h às 20h, com 50% da capacidade.
  • Bares e restaurantes: têm permissão do estado para funcionar com 50% da capacidade.
  • Comércio varejista: abrem das 11h às 19h.
  • Indústria e serviços/; das 9h às 17h.
  • Cerimônias em igrejas
  • Pontos turísticos com limite de 50% da capacidade.
  • Construção civil: das 7h às 15h.
  • Parques para a prática de esportes, sem aglomeração
  • Esportes individuais ao ar livre.
  • Atividades esportivas de alto rendimento, sem público.

Vai valer nas próximas semanas

A prefeitura do Rio estabeleceu um plano de flexibilização de seis fases, cada uma delas entrará em vigor a cada duas semanas.

  • Shoppings centers: a partir do dia 17/6, com 50% da capacidade.
  • Bares e restaurantes: a partir do dia 2 de julho.
  • Pontos turísticos: a partir do dia 17/7, com 1/3 da capacidade; a partir do 1/8, com 2/3 da capacidade.
  • Atividades esportivas de alto rendimento: a partir do dia 17/6
  • Comércio varejista em geral: a partir do dia 3/7
Acompanhe tudo sobre:CoronavírusRio de Janeiro

Mais de Brasil

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas